quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A importância do blog

Ao revisitar meu blog, cheguei a conclusão que no início eu não entendia bem como funcionava. Eu achava que era meu e eu poderia escrever qualquer coisa, poderia falar sobre qualquer assunto independente de ser uma aprendizagem. Entendi que ele serve para nos orientar, através das postagens podemos fazer reflexões a respeito do que aprendemos durante o curso.
Revendo-o excluí uma postagem, pois esta visita fez com que eu refletisse sobre o assunto, fiz uma releitura e com isto tive um olhar diferente, um olhar crítico. Antes não aceitava o que a Rosangela Leffa criticava nas minhas postagens, agora percebo tudo o que ela me explicava e eu não conseguia entender.
Ao longo do curso fui me apropriando, acredito que melhorei um pouquinho, mas não o suficiente como desejo. Hoje sei o papel do blog na aprendizagem, ele é mais uma ferramenta disponível que existe com o intuito de ajudar-nos no futuro. Se eu tivesse entendido seu papel com certeza teria me ajudado muito mais no desenvolvimento do meu TCC, se tivesse entendido seu papel.
Minha meta é continuar estudando, e registrando minhas aprendizagens, pois através do blog consegui comparar as aprendizagens. O blog também teve a função de mostrar minha construção e reconstrução durante todo o curso.
Sinto não ter conseguido estudar na minha adolescência, pois minha história teria tomado um outro rumo. Tive muita dificuldade durante estes 4 anos de curso, pois fiz supletivo no ensino fundamental e também no ensino médio. Na época em que eu era adolescente meus pais não tinham dinheiro para financiar o curso de magistério. Certamente uma educação em seriado, me traria mais aprendizagens, meu vocabulário seria mais adequado, teria sido mais atenta aos enunciados conseguindo um entendimento mais rápido do assunto garantindo assim mais tranqüilidade na construção de ser professora.
O curso de Pedagogia me oportuniza trabalhar como professora na educação Infantil. Realizo assim um sonho de poder servir de exemplo para meus irmãos de ter ensino superior. Ele faz com que eu sonhe em continuar estudando, me aperfeiçoando, fazendo com que eu realmente faça a diferença e exerça a minha cidadania plenamente, para isso vou continuar estudando, farei curso de LIBRAS.
Foi de suma importância essa ferramenta na construção das minhas aprendizagens, principalmente por ser um curso à distância. O blog é uma ferramenta onde eu podia dialogar com as tutoras e professoras, podendo melhorar minhas reflexões.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Resumo TCC

Trabalho realizado a partir do Estágio do Curso de Licenciatura em Pedagogia/UFRGS, na Educação Infantil, período de 23/4 a 24/6/10, na Escola Emílio Tarragô Assumpção, Capão da Canoa, versando sobre a importância da afetividade na Educação Infantil.
A minha história tem afinidade com o tema. Particularmente e como aluna, busquei ajuda para superar dificuldades, construindo laços afetivos. Essas trocas fizeram com que situações pudessem ser mais facilmente superadas. Estas vivências me fizeram ter um outro olhar para lidar com as pessoas e meus alunos.
A Educação Infantil deve ser um continuar da vida familiar, ficando as crianças sob a guarda de educadores, que devem estar bem preparados para suas necessidades. Este estudo tem como questão a relação da afetividade com a capacidade de desenvolvimento das crianças.
Os objetivos são demonstrar que o desenvolvimento cognitivo está intimamente relacionado com o desenvolvimento afetivo e o papel do educador nesse processo.
Nas leituras de estudiosos e pensadores, que se dedicam, ou dedicaram, a estudar o comportamento infantil, especialmente na fase da Educação Infantil, aprendi sobre a importância do desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças nessa fase.
Os autores que fundamentam a investigação são Jean Piaget, Paulo Freire e Celso Antunes, defensores da autonomia do aluno no aprendizado e da afetividade nos processos cognitivos.
Piaget defendia que a educação deve propiciar ao aluno ser criativo e o professor viabilizar os meios e que, na vida, afetividade e cognição estão associadas.
Freire defendia a educação como prática da liberdade, despertar da consciência crítica, situando-se em tempo e espaço, capacidade de questionar formas de educação e aprendizagem. Para ele a escola deve basear o aprendizado no contexto social vivenciado pelo aluno para poder transformá-lo e o educador, deve ter amor pela sua profissão, e carinho por seus alunos. Para alcançar ou obter o conhecimento é preciso que a parte afetiva esteja em consonância.
Para Antunes a Educação Infantil é a mais significativa de todas as etapas de aprendizagem escolar e a autoestima se constrói nos primeiros anos da criança, com ajuda de professores capacitados, preparados para atuarem. Defende o aprender brincando e através de jogos, permitindo à criança dar vazão à imaginação, fundamentar afetos e habilidades, desabrochando a cognição e a interação.
As reflexões apresentadas apontam que afetividade é inerente ao ser humano e dela depende a capacidade de aprendizagem ou não de cada criança. Quanto ao Professor, deve ter vocação para o magistério, ser um mediador do processo cognitivo e não um transmissor de conhecimentos.
Esta pesquisa qualitativa constitui-se estudo de caso, a partir da experiência do Estágio. Os dados foram construídos a partir do Relatório de Estágio, anotações no Diário, reflexões diárias e semanais, observações de aulas e bibliografia consultada.
Cada manifestação afetiva tem seu tempo e lugar, como família e escola, sendo determinante da formação do ser humano. Como pedagogos, estudiosos e conhecedores dessa condição de necessidade afetiva na vida da criança, temos como obrigação profissional desenvolver planos de aula em que a educação integral seja realidade, transformando esse mundo para melhor.