segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

22/12/2009

Dia 22/12/2009, estive novamente na Assembléia Legislativa, fazendo a minha parte como cidadão consciente de seus direitos. Hoje não consigo ir para a praça Piratini e ficar fora da Assembléia Legislativa, e deixar de olhar para cada deputado, que eu ajudei a colocar lá. A credito que não sei votar, até hoje com 54 anos, não consegui acertar, fico frustrada por ter colocado pessoas corruptas, preocupadas consigo mesmo.
Fiquei chocada quando Marquinho Lang falou de um brigadiano, mostrando seu contra-cheque. Ele disse que a realidade dos soldados sobre aumento de salário em março será de R$ 10,00, esmola como disse Marquinho.
Como trabalhadora na educação fico feliz do governo ter retirado a urgência do plano que a Gov. Ieda tinha para nós, e para a brigada, reverão as propostas indecentes que ela tem com todo trabalhador do RS. E tudo isto aconteceu, por termos estado na praça, lotando as galerias da Assembléia.
Que Deus Abençoe a governadora, e leve-a o mais rápido possível para São Paulo, pois lá é a sua casa, seu lugar.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Dia 16/12/2009

Hoje dia 16/12/2009, perdemos novamente a votação na Assembléia Legislativa, na retirada do projeto da gov. Ieda por um ou dois votos. Amanhã teremos que voltar, fazer novamente com a mesma pressão sobre os deputados, a Governadora Ieda quer nos vencer no cansaço. Teremos que ser fortes e continuar a luta, pois de acordo com os deputados presentes somente desta maneira conseguiremos a vitória. É muito cansativo mas temos que perserverar, pois ela quer fazer a mesma coisa com a educação. Eu estarei lá dentro da Assembléia legislativa, junto com todos os servidores do estado. E que Deus nos ajude!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Fazendo História

Hoje, dia 15/12/2009 é um dia histórico. E vai ficar registrado nas minhas memórias, pois estive presente na Assembléia Legislativa do RS, participando do evento. Hoje ia ser, votado o pacote Ieda, contra os funcionários públicos estaduais, particularmente soldados da BM..
Pela 1 vez participei de tal evento, mas valeu, pois na minha história ficará registrado, que com a união dos trabalhadores da educação, juntamente com a Polícia Civil do RS e os soldados da BM. Tivemos força suficiente para que os Deputados fugissem do local de trabalho e não teve Quórum, a votação ficou para amanhã, com certeza estarei lá , ajudando-os nesta empreitada, e novamente eles irão deixar de votar.
Este registro existe, por que não lembro bem o semestre, quando o professor Nilton falou sobre a história da educação no final do Século XIX, início do Século XX. Deste momento em diante estou à frente, lutando em favor da educação.
O responsável por esta semente estar germinando em mim, é o Professor Nilton Mullet. Muito Obrigada por isso.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Planejamento/ 1 ano

Em resposta ao professor Benites.

A professora Jacqueline, dispõe de pouco tempo, para mim. Além de dar aula para um primeiro ano, também tem que participar do curso do GEMPA. Esta turma é a primeira que acontece no Emilio Tarragô. Ela é uma professora muito responsável, faz "A diferença" muita diferença para nossas crianças é comprometida com sua turma. Quando sobra um tempinho na hora do recreio nos comunicamos.

Aplicação UFRGS

Em resposta ao questionamento do professor Benites.
Realmente existiu um equívoco da minha parte generalizando todas as escolas, acredito que sejam minhas experiências em várias escolas, pois já trabalhei em Osório, POA e Tramandaí. Todas escolas estaduais, que obedecem os critérios indicados pela Secretaria de Educação do Estado do RS. Este que hoje está cada vez menos preocupado com a aprendizagem dos alunos, levando ao desmonte do ensino público.
Posso dizer que a escola Aplicação da UFRGS, faz a diferença. Acredito que este curso de Pedagogia, está fazendo com que os educadores do estado repensem seus métodos e de agora em diante se vislumbre um futuro melhor para nossos educandos, possibilitando novos caminhos para um crescimento profissional e pessoal.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Currículo Integrado

A escola não leva em consideração o que a criança trás da sua vivência fora da escola, com outros grupos como: a igreja, time de futebol e também participam de festas.
Na escola ele é recebido como um ser vazio chega somente para ouvir e atender.
A vivencia social, é separada da escola, seus problemas diários não são contemplados na sala de aula
“Algumas pessoas passam então a ser as que pensam e decidem enquanto as outras obedecem”. Como traduz o fordismo: “o menos importante são a necessidades e interesse das pessoas”. .
A escola oferece o conteúdo, o aluno acumula em sua mente uma sobrecarga de fragmentos sem conexão uns com os outros. O conteúdo é descontextualizado, distante da experiência e realidade de cada um; sem produzir integração entre a teoria e prática. Eles apenas memorizado, sem possibilidade de reflexão ou comparação.
Ao longo dos anos a industria automobilística, teve influência na educação.
Taylorismo - formação profissional centrada na especialização, as tarefas são claramente delimitados e divididas.
Fordista com a produção flexível valoriza o trabalho em equipe.
As instituições escolares se preocupam em “formar para o trabalho”, tornar as pessoas capacitadas e delas ( instituições educacionais) é exigido o compromisso para formar pessoas com conhecimento, destrezas, procedimentos e valores de acordo a nova filosofia econômica.
A modernidade cria novas mudanças e necessidades das economias de produção flexível. A rentabilidade continua em primeiro lugar, porém agora com o novo modelo criado, denominado de toyotismo, o trabalhador passa a ter maior incentivo para que produza mais e possa também ser um consumidor, uma mesma pessoa passa a ser responsável pelo manejo de várias máquinas.
A escola passa a ser vista da mesma maneira que as empresas e mercados econômicos. Se o mercado necessita de qualidade, precisará também de trabalhadores qualificados, competitivos, de iniciativa, com visão ampla, capaz de tomar decisões e achar soluções rapidamente, este encargo é delegado às escolas que deverão formar profissionais ágeis e competentes.
Há um distanciamento entre o mundo real, e o ensino na escola, portanto precisa fazer esta aproximação contemplar no currículo as questões de convivência social colocando a escola no compromisso de ao mesmo tempo para preparar para a vida profissional e para a cidadania, muitos conceitos e metodologias novas, aparentemente, de fato servem e se restem para reproduzir os modelos da sociedade capitalista como mecanismo de controle. Sabe-se também que é possível metodologia que levem o aluno a refletir e questionar este modelo, e com isto se comprometer com uma sociedade mais justa e participativa, mais alegre, mais fraterna e com mais qualidade de vida.

domingo, 15 de novembro de 2009

Planejamento

Aprendi, que sendo professora, tenho que ter planejamento, ele deve ser seguido numa sequência , (com flexibilidade) e então o conteúdo da disciplina vai se tornando claro, direto e com um maior aproveitamento da aula, dentro do seu devido tempo.
Tenho que levar o que considero importante para fundamentar o planejamento de ensino:

O que é significativo que meus alunos aprendam.
· Qual o interesse atual demonstrado.
· O que o estudo pode modificar a vida deles
· Qual a realidade de meus alunos
· Por que o tema é importante na vida dos alunos
· Quais os recursos e possibilidades para desenvolver a temática.

O planejamento didático pedagógico deve ter elementos básicos: como:

Contextualização – Ë a caracterização da instituição

Eixo integrador – É a temática do planejamento, o princípio de articulação entre conteúdos

Justificativa – É o porquê da necessidade de modificar a forma de planejamento dos professores

Objetivos - Para quê modificar a maneira de planejar. Quais as metas que desejo atingir com esta proposta.
Conteúdos - Estudos sobre o planejamento e interdisciplinaridade
Estratégias - Leituras, com referenciais teóricos para fundamentar a mudança. Planejamento coletivo acompanhamento e avaliação permanente das ações planejadas.
Recursos - Grupos de estudos, espaço e momentos para discussão e planejamento e referenciais teóricos (leituras).
l Através do diário de classe tenho que fazer anotações e registros específicos, com anotações para avaliar a desenvolvimento e progresso de cada aluno e propor atividades específicas para cada nível e momentos. Estabelecendo objetivos a partir das necessidades constatadas. É muito importante as anotações diárias de acontecimentos ou aprendizagens realizadas.
Além das minhas leituras contei com a ajuda da colega professora Jacqueline Ruchel, professora de um 1º ano, formada em Pedagogia.

Livro Didático

Conforme o livro didático “Orbis Sensualium Pictus” de Jan Amos Comênio.
Ele mostrava uma grande preocupação com a educação, levando-o a estudar e produzir livros sobre a didática, procurando uma maneira de “ensinar tudo a todos”.
Comênio inovou o modo de ensinar através da arte ( desenhos e gravuras), os alunos podiam conhecer o mundo externo, muito mais que o horizonte que hora podiam vislumbrar. Trouxe outras culturas, através da arte , também a escrita, com som dos objetos, animal, fenômeno ou ação, para uma melhor fixação.
Imagino que devia ser uma aula ao ar livre, junto com a natureza, onde podiam interagir, com os animais, objetos e coisas, tocando-os, e ouvindo os sons que emitiam. Posteriormente registrando, com desenhos e escritas.
No meu cotidiano escolar encontro o método da pedagogia Comeniana, pois ensinamos ainda hoje através de figuras, sons e escrita. Neste século XXI, houve mudanças, e tivemos que mudar para poder acompanhar a evolução mundial.
Como diz Comênio temos que “ ensinar tudo à todos”. Nesta busca incessante de um aprendizado pleno para todas as pessoas.
Como professores procuramos sempre estar atualizados, inovando, e buscando maneiras onde os alunos interajam , entre si.
Nos dias de hoje com toda a tecnologia avançada que a globalização nos trouxe, podemos vislumbrar uma educação além das fronteiras.
A era da informática nos proporciona um mundo virtual, onde podemos interagir com os professores e colegas, través de blogs, fóruns de discussões. Fóruns estes que nos trazem argumentos para debates, discussões evidenciando a interação, entre os sujeitos e uma maior assimilação por parte dos participantes.
Segundo o professor Gasparin a ideia de educação na atualidade é trazer a realidade social para a sala de aula, fazendo uso dos meios tecnológicos que o mercado oferece.

Especial Grandes Pensadores sobre Comênio, filósofo tcheco considerado o pai da didática moderna, foi o primeiro pensador a respeitar as crianças como seres ...revistaescola.abril.com.br/.../pai-didatica-moderna-423273.shtml - Em cache - Similares -

sábado, 14 de novembro de 2009

Surdos bilingui

Os surdos não querem ser incluídos em escolas inclusivas, por serem não considerados deficientes, e sim sujeitos completos.
A Pedagogia Surda valoriza a cultura visual dos surdos em suas aprendizagens. Pois tentaram fazer com que os surdos falassem, usassem da oralidade para uma aproximação com os ouvintes.
Com muita luta o surdo hoje tem autoridade de sua própria língua, a Língua de Sinais. Contudo na escola, o surdo sofre por apresentar uma escrita “estrangeira”, quando na sua escrita da língua portuguesa, pois é influencia,da pela estrutura da Língua de Sinais. Com a falta entendimento do professor ouvinte e sem saber Libras, os alunos surdos podem sofrer preconceitos, pois os professores acham que existe falta de interesse, e acham que os alunos surdos possuem dificuldades de aprendizagem.
Acredito que se existir a inclusão da Língua de sinais no currículo escolar, para que todo o aluno ouvinte possa se comunicar com qualquer surdo e automaticamente existir também nas escolas para surdo.
Os surdos querem estar em escolas onde todos os colegas são surdos e de preferência também que o professor seja surdo, para que haja melhor compreensão da língua portuguesa e também maior aprendizagem, pois haverá maior entendimento e interação entre professor e aluno e vice e versa.O professor surdo pode trazer fatos culturais próprios dos surdos tendo como base a Língua de Sinais e adequar o bilingüismo, pois de acordo com sua experiência como ex aluno já passou por esse processo e consegue colocar-se no lugar de seu aluno podendo assim explorar a língua portuguesa conhecendo suas diferenças , adequando o uso ao contexto e desenvolver a escrita. Podendo de esta maneira construir e abrir oportunidades para o mercado de trabalho, e poderem usar as vagas disponibilizadas e garantir efetividade.
Esse aluno só terá a ganhar tendo um professor surdo ou professor ouvinte que usa a língua materna dos surdos, “Libras” na sala de aula , possibilitando a identidade e perspectiva surda para novos horizontes.
Precisamos ter a disciplina de Libras no currículo escolar, pois ela sempre será a língua materna dos surdos por isso antes de aprender o português deve aprender Libras.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Amar é educar Didática

Temas Geradores
“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem”.
Paulo Freire, grande estudioso, deixou-nos muitas obras sobre a educação. Seu nome tem merecido homenagem no mundo todo. Através de seus estudos ele contribuiu para que a escola brasileira passasse a valorizar a importância da leitura e do diálogo e assim refletir sobre a opressão dominadora
e a construção da consciência crítica, o que nos levará a um processo de libertação.
Buscando um homem mais concreto e mais liberto, Paulo Freire nos apresenta o caminho dialógico para ajudar “o homem a tornar-se homem”.
A essência de seu pensamento está em dois pontos: conscientização e a educação como prática da liberdade, seu propósito de alfabetizar rapidamente um grande número de pessoas, têm como meta a educação conscientizadora, isto é, educar o povo para a participação consciente na realidade política do país, ele nos mostra como lutar as explorações opressoras e dominadoras.
Os educadores devem rever suas práticas em relação ao que somente eles falam e os demais escutam. Discursos vazios, descomprometidos com a realidade social dos alunos. Paulo Freire denominou de educação bancária, na qual o professor deposita seus conhecimentos nas mentes “vazias” dos educandos. O professor sabe tudo, o aluno não sabe nada. Ele é o sujeito e o aluno é o objeto
Paulo Freire propôs em toda a sua obra a necessidade de uma educação libertadora que leve o homem a compreensão da sociedade e seu papel dentro dela. Ele achava que o desenvolvimento de receptividade das mudanças e de atitude de entendimento do outro. É através do diálogo do professor com seu aluno, com os alunos, com as realidades naturais e culturais da comunidade, o povo caminhará para o autogoverno e para a participação do homem na construção da vida coletiva, é importante que o professor respeite os educandos eliminando qualquer conotação de superioridade intelectual ou cultural.
A partir do trabalho pedagógico com os alunos, a escola assumirá a sua função de libertadora, pela utilização do diálogo como método, o professor como comunicador do grupo, a sala de aula como lugar apropriado e um grande espaço de pesquisa, investigações e ação cultural.
Através do diálogo entre educador e educandos, que se apresentará a situação presente, existencial, concreta, refletindo o conjunto de aspirações do povo que poderemos organizar o conteúdo programático da educação ou ação política..
As salas de aula são espaços para reflexão e criatividade, lugar de encontro de pessoas conscientes do seu papel no mundo. A oposição ã educação bancária que imobiliza, queremos uma educação participante criadora de diálogos que fortaleça no amor, desta maneira humanizando e trazendo consigo a liberdade.
Precisamos de educadores mais compromissados com a educação, juntamente com vontade e a visão política do governo, com uma administração, adequada para uma sociedade democrática, que sabe se seus direitos e deveres. Como diz em nossa bandeira riograndense: Liberdade, Igualdade e Humanidade”.
“Eu agora diria a nós, como educadores: ai daqueles e daquelas que pararem com a sua capacidade de sonhar, de inventar, a sua coragem e denunciar a anunciar.Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles que, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina”.
( Freire, 1983, p.101).

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

EJA

A partir da leitura do Parecer CEB no 11/2000, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
EJA- Educação de Jovens e Adultos é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas.Representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas. Ser privado deste acesso é, de fato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea.Funções da EJA:Reparadora- restauração de um direito negado; direito a uma escola de qualidade; reconhecimento da igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano. Equalizadora- acesso no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, pelas desigualdades de oportunidades de permanência ou outras condições adversas. Qualificadora- Mais do que nunca, ela é um apelo para a educação permanente e criação de uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade. A função qualificadora é também um apelo para as instituições de ensino e pesquisa no sentido da produção adequada de material didático que seja permanente enquanto processo, mutável na variabilidade de conteúdos e contemporânea no uso de e no acesso a meios eletrônicos da comunicação A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando. com maior razão, pode-se dizer que o preparo de um docente voltado para a EJA deve incluir, além das exigências formativas para todo e qualquer professor, aquelas relativas à complexidade diferencia desta modalidade de ensino. Assim esse profissional do magistério deve estar preparado para interagir empaticamente com esta parcela de estudantes e de estabelecer o exercício do diálogo.A formação adequada e a ação integrada implicam a existência de um espaço próprio, para os profissionais da EJA, nos sistemas, nas universidades e em outras instituições formadoras.
Relações entre educação e trabalho propostas pela Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos na educação de crianças e adolescentes partimos do mundo que os cerca, com brincadeiras, histórias infantis, na EJA, a realidade dos alunos é o mundo do trabalho, que já possuem ou estão pretendendo. Não que seja um curso profissionalizante, mas que abra perspectivas de trabalho. A organização curricular deverá prever momentos de aproveitamento das experiências diversas que estes alunos trazem consigo como, por exemplo, os modos pelos quais eles trabalham seus tempos e seu cotidiano. A flexibilidade curricular poderá atender a esta tipificação do tempo mediante módulos, combinações entre ensino presencial e uma sintonia com temas da vida cotidiana dos alunos, a fim de que possam se tornar elementos geradores de um currículo pertinente.O tratamento dos conteúdos curriculares não pode se ausentar desta premissa fundamental, prévia e concomitante à presença em bancos escolares: a vivência do trabalho e a expectativa de melhoria de vida.
Existe uma transformação do sujeito em exercer efetivamente sua cidadania. Com a globalização, há exigências e desafios criando possibilidades de trabalho, identificando suas potencialidades, num processo de desenvolver suas habilidades, valorizando as competências adquiridas nas experiências de vida e qualificando-se em nível mais elevado com melhor capacitação para o mercado de trabalho.




Continuação da última postagem melhorado, devido ao questionamento do professor Benites

Olá professor! Espero poder contemplar o teu pedido sobre empoderamento com esta postagem.
Se a educação sempre esteve a serviço de uma classe social, (ricos) os grupos dominantes, que submetem a maioria (pobres) aos seus interesses, pelo convencimento ou muitas vezes pela força.
Portanto, mudam-se as práticas, mas para continuar a dominação e o controle.
Podemos também dizer que há uma contradição e, portanto um espaço para desenvolver práticas emancipadoras, levando o aluno ä reflexão e a consciência, para lutar por um espaço mais igual, melhores condições de vida para a maioria da população, justiça social.Portanto formando indivíduos mais emancipadores e empoderados.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Empoderamento

Segundo Henry A. Giroux Empowerment quer dizer empoderamento .: \\\"a pessoa, grupo ou instituição empoderada é aquela que realiza por si mesma, mudanças e ações que a levam a evoluir e se fortalecer\\\". Paulo Freire
No dicionário: dar poder a, tornar possível. Entendo que significa o poder sobre o saber individual e social capaz de promover transformações na sociedade. Conforme texto que estudando, de Henry A. Giroux: \\\"Alfabetização e a pedagogia do empowerment político\\\" defende a alfabetização não apenas como um meio de decodificar os sinais gráficos mas de desenvolver no indivíduo a capacidade de argumentar, criticar e perceber que a realidade é essencialmente contraditória e está em permanente transformação.
A alfabetização deve estar a serviço da construção de conhecimentos e aprendizagens que levem os indivíduos a participarem da compreensão e da transformação de sua sociedade, dignificando a ampliando as possibilidades de vida e liberdade humanas.Ela deve ser vista como um esforço para ler o texto e o mundo , desenvolvendo a capacidade de pensar as contradições da realidade e que esta está em permanente transformação. Fica evidente que a educação infelizmente sempre esteve a serviço dos grupos dominantes que precisam submeter a sociedade aos seus interesses e continua sendo desta forma. Prova disto são as constantes invenções pedagógicas que mudam de governo para governo, cada um querendo impor suas inovações.
Precisamos empoderar, nossos alunos para que se tornem emancipadores e assim teremos uma sociedade mais justa, quando alfabetizados.

sábado, 7 de novembro de 2009

EJA - Incluindo

A educação de Jovens e adultos é uma modalidade de ensino que atende pessoas, que não tiveram o direito de estudar no início com a faixa etária adequada acredita-se pelas nadequações do sistema de ensino, ou pelas poucas condições financeira destas pessoas.
A educação da EJA, refere-se não apenas uma faixa etária, mas uma parcela da população, com sua cultural, e apresentam a marca da exclusão social, pois são migrantes das grandes cidades, oriundos da área rural, muito pobre, filhos de pessoas de pouca ou nada de instrução escolar,ou analfabetos, pela necessidade de ajudar a família a se manter financeiramente)
A exclusão da escola coloca o adulto em situação de desconforto e fracasso, a escola tem uma linguagem e regras, que não são de senso comum,é uma linguagem específica, muito diferente do cotidiano desses jovens e adultos, falta-lhes auto-estima pelo fracasso que tiveram quando criança, de terem evadido, ou de repetirem, por terem sido reprovados.
É necessário estudos e pesquisas sobre esses adultos, pois currículo, programas e métodos foram concebidos para as crianças, e também falta preparação de professores para atuarem com essa clientela.
Conforme pesquisas o modo de funcionamento cognitivo é equivalente, isto é, todos os seres humanos têm uma capacidade de aprender, com inteligência.
Existem três linhas de pensamento o que ocorre com o adulto não escolarizado e seus processos de aquisição da linguagem e pensamento. Quando se organiza o ensino.
A primeira a afirmar que existe diferença entre membros de diferentes grupos; que a falta de escolaridade, pertencem ao mesmo grupo, interferem na aprendizagem, e que não são considerados quando organiza o ensino.
A segunda vai dizer que não importa nada, tudo deve ser respeitado a partir das falas dos alunos.
A terceira abordagem leva em conta sua origem, grupo social e é nesses ambientes específicos que ela desempenha tarefas que desenvolvem mais ou menos sua capacidade cognitiva.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Projetos Didática

“Os projetos de trabalho é uma forma de organizar os conhecimentos escolares”, e existe semelhanças e diferenças entre a Pedagogia de projetos na Educação Infantil e nos anos iniciais.
Os projetos devem ser organizados de acordo com o desenvolvimento cognitivo de cada nível e por outro lado o desenvolvimento cognitivo serve de base para a organização dos projetos, que devem levar em conta o desenvolvimento, e as hipóteses que eles têm sobre a temática, experiências anteriores de cada um, a profundidade, reflexões realizadas são diferentes.
Os métodos usados dos projetos consideram cada nível e etapa de escolaridade exige uma orientação que diferencia na organização dos projetos.
Existem aspectos positivos e desafiadores do trabalho por projetos, temos que levar em consideração o interesse do aluno, a sua aprendizagem a partir da diversidade entre os colegas, desafiando-os a inovar questionando a prática docente com novas possibilidades de uma aprendizagem diferenciada.
Os projetos de trabalho levam para aprendizagens mais significativas, constrói outra lógica educativos centrado na aprendizagem dos alunos considerando suas característica, seus conhecimento prévios, e a suas experiências e vivências.
O papel do professor é outro, significa buscar uma outra metodologia, é a superação do paradigma tradicional positivista, que ensina com base na memorização, fragmentação, leituras ingênuas e simplificadas, na conta da incapacidade cognitiva dos seus alunos.
Portanto essa nova metodologia impõe uma nova compreensão do processo ensino aprendizagem primeiro fazendo esta desconstrução mais profunda dos modelos tradicionais de ensino.
Esta reorganização que vamos chamar de globalização não é uma acumulação de conhecimentos de relações entre diferentes fontes e procedimentos para abordar a informação, colocando a sala de aula como um espaço de reflexão.
Na organização não significa dizer que os alunos podem tudo, reconhecer que ao organizarmos o ensino por projetos de trabalho, o aluno é o outro, mas o professor é quem organiza, e os objetivos, conteúdos e habilidades também fazem parte deste processo, bem como a avaliação.
É muito importante também a intervenção do professor.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Menino Selvagem

Vendo o filme “O menino Selvagem”, conta a história de um menino que não falava. Posso dizer que a paciência e persistência do professor Itard, consegue que ele aprenda a relação com os objetos.
Analisando o texto posso dizer que Victor consegue simplesmente por que foi treinado para isto.
Os surdos que falam e não usam a língua materna de sinais, relacionam o objeto com os movimentos da boca, numa leitura labial, pois estes já aprenderam a ler e escrever.
Os surdos e sua história passaram por diversas fases com o passar dos tempos.
Os surdos foram privados de seus direitos, tratados como objetos. Na Alemanha passaram pela fase do oralismo., onde tinham que falar
Em Paris Abade Charles Michel de L’e Epée conheceu duas irmãs surdas que se comunicavam através de sinais, fundando a primeira escola para surdos.
Em 1802 nos Estados Unidos, Jean Marc Itard, afirmava que o surdo podia ser treinado para ouvir, sendo o responsável por Vitor, o garoto selvagem.
Foi inventado também o código de símbolos chamado “Fala Visível”, sistema que utilizavam os lábios, garganta, língua, dentes e palato, para que repetissem os movimentos e os sons indicados pelo professor.
Eduardo Huet, em 1855 como professor surdo, chega ao Brasil sob aprovação de D.Pedro II, com a intenção de abrir uma escola para pessoas surdas.
Em 1857 foi fundada a primeira escola no Brasil, no Rio de Janeiro com o nome de “Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, hoje “Instituto Nacional de Educação de Surdos”.
INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos, em 1875 , um ex-aluno, Flausino José Gama, aos 18 anos, publicou “Iconografia dos Signaes dos Surdos-Mudos”, o primeiro dicionário de língua de Sinais no Brasil.
No meu ponto de vista a pior fase que os surdos passaram foi quando a língua de sinais foi proibida, desaprovada no Congresso Internacional de Surdo-Mudez, em Milão – Itália, e o método oral foi o mais votado, pois os professores surdos foram impedidos de votar, pois os proibiram.
Lendo a história dos surdos posso ver, que no período a.C 368 que o grande filósofo grego Sócrates já viabilizava a Língua de sinais.
Aqui no Brasil, a Língua Brasileira de Sinais foi oficializada através da Lei 10.436/2002.
Com o passar dos anos os surdos foram conquistando sua cidadania através da língua de sinais que se apresenta como a Língua materna dos surdos, e assim poder compartilhar de uma comunidade surda, onde todos usam os sinais para comunicação, é ali que realmente os surdos são respeitados, por isso eles preferem estar no meio de surdos.
Para que exista realmente uma inclusão social dos surdos, o governo deve criar uma disciplina de LIBRAS, contemplando no currículo escolar, do ensino fundamental e ensino médio, para que toda a sociedade possa fazer uso dos sinais para a comunicação entre todos

sábado, 17 de outubro de 2009

Sincretismo (mistura)

Aprendi lendo o texto “As histórias, sob a ótica das crianças” e assistido o vídeo das narrativas de crianças de 3 a 6 anos, analisados por Monique Deheinzenlin. Nesta idade é tudo brincadeira, é tudo um faz de conta. É um trabalho expressivo, e intelectual. Ela usa de sincretismo, pois mistura filmes, fatos da realidade do seu dia a dia e recria nova história com sua imaginação fértil, trazendo novos elementos fazendo, uma versão mais eficaz e intensa. Para mim ficou claro que a criança quando reconta uma história, ela terá uma nova versão, pois com sua imaginação, pois usa da ficção com monstros , fadas e a mistura da realidade, dando assim uma sequência do episódio da história.Nos primeiros anos de vida é comum que isto aconteça e o adulto deve entender a sua importância. É aí que acontece o nascimento das narrativas a linguagem organiza o pensamento. Proporcionar estas aprendizagens para a criança irá contribuir para que ela se expresse melhor, no amadurecimento afetivo garantindo e ampliando o universo para além do cotidia

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lingua materna dos surdos

Lendo os textos da interdiscplina de “Libras”, aprendi que antes mesmo dos surdos aprenderem português , eles tem que aprender a língua materna dos surdos “Libras”.
Esta interdisciplina me faz pensar, sobre a minha cidadania. Acredito que para exercer plenamente a mesma e realmente fazer a inclusão na sociedade dos surdos, devo aprender “Libras” e poder realmente me comunicar com todas as pessoas.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Continuação do planejamento

O professor Benites sugeriu que eu identificasse a colega, o nome dela é Jacqueline Ruschel, ela leciona uma turma de primeiro ano. A turma da professora Jacqueline têm 22 alunos, ela faz a diferença para seus aluninhos, pois trata-os com muito carinho, ela realmente se preocupa com o cescimento de cada um.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Planejamento

Mesmo não tendo turma, mas avaliando o trabalho de uma colega, ficou claro que é necessário o planejamento. Este deve ser flexível, devido a diversidade existente dentro da sala de aula e a bagagem de cada aluno.
Para fundamentar a necessidade de um planejamento, penso que tenho que levar em conta o interesse atual demonstrado pelos alunos, a realidade deles, o que o estudo pode modificar a suas vidas e usar os recursos disponíveis e sempre buscando mais possibilidades para desenvolver a temática.
Aprendi com ela que devemos registrar nossas aulas, fazendo registros específicos, para poder avaliar o desenvolvimento e progresso de cada aluno. A partir das anotações propor atividades específicas para cada nível e momentos. Estabelecendo objetivos a partir das necessidades constatadas.
Ela enfatiza a importância das anotações diárias de acontecimentos ou aprendizagens realizadas

sábado, 3 de outubro de 2009

EJA ensinando

Através da interdisciplina EJA, aprendi que ela tem finalidade e funções específicas e representa uma dívida social com o cidadão. Este quando criança foi privados, de seus diretos de estudar pelos próprios pais. Ainda muito jovem em tenra idade necessitavam trabalhar, pois devido as políticas públicas sociais, pais com baixos salários não conseguiam sustentar a família sozinhos, a educação nunca foi priorizada como na atualidade.
A EJA repara um direito negado a uma escola de qualidade. Equalizadora por dar acesso à educação daqueles que de alguma maneira perdeu a oportunidade de estudar na idade apropriada. Qualificadora pois procura uma educação permanente, onde o indivíduo se prepara para um universo de diversidades, solidário e igualitário. E que as instituições de ensino busquem o que há de melhor no mercado atual de material didático e tecnologias para o desenvolvimento e maior comprometimento do aluno adulto.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

EJA

A EJA tem como finalidade buscar uma educação reparadora, equalizadora e qualificadadora. Ela deve reparar uma dívida social com as pessoas que foram privadas de uma educação, pela força do trabalho empregado na construção de riquezas. Ela recupera um direito negado em uma escola com qualidade, reconhecendo a igualdade entre os seres humanos, dando acesso a todos no sistema educacional.
A EJA oportuniza a continuidade nos estudos daqueles que evadiram por terem sido reprovados ou por qualquer motivo adverso que tenha comprometido a permanência dele na escola.
A EJA tem como objetivo, preparar o aluno para o mercado de trabalho, oportunizando um crescimento pessoal e profissional.
Conheço várias pessoas que frequentam a EJA, numa escola municipal de Capão da Canoa. Com certeza se na nossa escola houvesse a EJA, muito mais pessoas iriam estudar, por ser mais perto de suas casas, não dependeriam de transporte, chegariam mais cedo em casa, para sair cedo no outro dia para o trabalho, pois assim teríamos menos evasão. Acho também que teríamos crianças mais interessadas em aprender quando vissem o exemplo de seus pais. Acredito que na
Praia de Arroio Teixeira haveria um crescimento social, pois fariam uma leitura diferente do mundo.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Comênio

Professor, escritor, e cientista Jan Amos Comênio, ficou conhecido como o Pai da Didática.
Ele mostrava uma grande preocupação com a educação, levando-o a estudar e produzir livros sobre a didática, procurando uma maneira de “ensinar tudo a todos”.
Comênio inovou o modo de ensinar através da arte ( desenhos e gravuras), os alunos podiam conhecer o mundo externo, muito mais que o horizonte que hora podiam vislumbrar. Trouxe outras culturas, através da arte , também a escrita, com som dos objetos, animal, fenômeno ou ação, para uma melhor fixação.
Ainda nos dias de hoje se encontra o método da pedagogia Comeniana, no cotidiano escolar. Mesmo com as inovações que as tecnologias atuais trouxeram, acredito que sua didática será eterna.

domingo, 6 de setembro de 2009

Futuro

Lendo a história “O menininho” de Helen Buckey.
Analiso como futura professora a grande responsabilidade que tenho com a formação, destas crianças, pois cabe a mim fazer delas seres dependentes ou independentes, prontos para enfrentar todos os desafios que lhes aparecerão na vida.

Linguagem

Na interdisciplina de Linguagem aprendi que não escreve-se, se fala, ou se lê do mesmo jeito. E através deste estudo sobre linguagem oral e escrita, pude verificar que existem diferenças entre as duas.
A língua oral é padronizada, mais flexível, está de acordo com regras, mas pode ser adaptada. Ela também usa outros recursos como o tom de voz, e até mesmo, usamos o corpo como expressão. E sempre que necessário interrompemos o falante para que se faça mais clara a sua mensagem.
Na língua escrita usamos papel e outros recursos estilísticos como pontuação, figuras de linguagem. Ela é padronizada, pois precisamos seguir as regras gramaticais, uma vez que fica um registro autêntico do que foi escrito.
Devido a distância do emissor e receptor é essencial que o autor descreva em detalhes a mensagem, adequando as palavras para realmente existir o entendimento do assunto, efetivando a conversa entre o emissor e o receptor.

domingo, 12 de julho de 2009

Etnias

A diferença de entre Etnias e Raças.
A etnia são os povos que compõem nosso planeta, e as Raças são definidas pelas cores como: branca, negra e amarela.
Com as pesquisas feitas sobre as raças, sabemos que ainda existe o racismo, entre os povos .
Os negros são os mais discriminados, trazem consigo a herança da escravidão, pois foram humilhados e até pouco tempo, muitos brancos se achavam e ainda se acham pessoas melhores que os negros, tratando-os com preconceitos. Hoje essa condição está em fase de mudança, pois foram criadas leis para proteger o Negro do preconceito e discriminação.
O governo no intuito de amenizar e fazer igualar as raças criou as quotas para oportunizar a educação dos negros.
A escola tem responsabilidades para fazer com que o racismo seja erradicado, buscando trazer novas propostas para tratar deste assunto.
Através de pesquisas feitas entre alunos negros na escola, uma menina de 12 anos, tem consciência do que seja racismo. Porque sentiu na pele a discriminação, mesmo com estes entraves sociais ela é uma menina feliz porque na convivência familiar, seus pais lhe dão firmeza, um alicerce, para então sonhar e acreditar em um futuro de realizações. A partir daí, o racismo fica em segundo plano.

A menina de doze anos que foi entrevistada, já foi discriminada na escola por colegas. Ela não se queixou para o professor, apenas comentou em casa sobre os preconceitos dos colegas. Por este motivo, a escola se absteve em tomar qualquer providência a respeito.

Moral e Ética

Como Professores Interagimos com crianças em fase de crescimento intelectual e moral. Devemos trazer como princípios básicos a Moral e a Ética, pois além de ajudarmos na construção do sujeito, também educamos através das nossas atitudes, pois nos mostramos como modelos a serem seguidos.Somos formadores de opiniões.
Como diz Adorno, a educação é a única maneira de evitar atos de vandalismos, discriminações, e crueldades. Adorno se preocupa, pois receia uma nova barbárie.
Para Kant esta educação deve começar na primeira infância.
Eles abordam a educação como meio de evitar a barbárie. Eles dizem que esta educação deve começar cedo, na família, mas que deve ser contínua, para que depois de adulto seja uma pessoa socialmente disciplinada, correta, consciente de seus direitos e deveres. Fazendo com que a igualdade prevaleça entre os seres humanos, com justiça, respeito e ética, provando mais uma vez que a educação é perspectiva positiva para o crescimento humano num todo.
E, desta maneira evitaremos que ocorram novas barbáries, fazendo com que a paz se faça presente entre todos os povos.

Estádios( Piaget)

Segundo Piaget, trazemos em nossa genética o conhecimento, e junto com o meio, construímos nossas aprendizagens.
Conforme seus estudos existem quatro estádios de desenvolvimentos cognitivos.

1º Experiência Sensório Motora – (De 0 à 2 anos) – O sujeito usa os sentidos para interagir com o meio.

2º Pré-operatório – (De 2 anos aos 6 anos). O pensamento sofre transformações qualitativa ( determina a qualidade ), as crianças já não usam somente a suas sensibilidades, neste estádio cresce a capacidade de armazenamento, ele começa a compreender e falar.

3º Operatório –concreto – (De 06 anos aos 11 anos). É o estádio operacional, onde já podem testar os problemas
.
4º Operatório Formal – (A partir dos 12 anos). É nesta fase que a criança desenvolve a sua própria identidade

Como afirma Piaget o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado, o conhecimento resulta das ações e interações do sujeito no ambiente
O professor deve buscar interferir menos, respeitar as fases do aluno, e corresponder aos seus interesses. As correções não acontecem, o professor deve fazer o aluno entender que os erros também fazem parte da aprendizagem.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do seu processo de aprendizagem, com o auxilio dos colegas, com pesquisas, estimulando a busca de respostas para suas duvidas, desenvolvendo assim o raciocínio. Rejeita a apresentação dos ditos conhecimentos prontos.



Através de minhas leituras, pesquisas e trabalhos feitos, neste curso de pedagogia à distância da UFRGS; Trabalhos dentro de sala de aula juntos aos alunos; Trabalhos em grupos; Fóruns de discussões, onde interagimos com os colegas, professore e tutores; A minha ida à FACED, pude interagir mais diretamente com os professores e tutores, e construir mais alguns conhecimentos, sobre as interdisciplinas de todos os eixos e sempre que necessário busco junto a eles, mais explicações.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Construtivismo

A epistemologia genetica piagentiana é a interação entre o sujeito e o objeto. Daí o papel da escola é ajudar a criar agentes pensantes e não somente meros acumuladores de informação.
Surge desta idéia a necessidade de desviar apenas da aquisição de informação de conteúdos, para a aquisição de habilidades. Partindo deste ponto que o homem é um ser social, a construção do conhecimento se faz do meio em que ele interage.
O construtivismo é a teoria do conhecimento, ele rompe a idéia de que o conhecimento é a descrição objetiva da realidade. Quando um sujeito observa, ele faz comparações entre suas experiências próprias, significando que a observação é uma comparação entre duas representações, Ou seja, a idéia que nada esta pronto.
Como afirma Piaget o conhecimento não pode ser concebido como algo predeterminado, o conhecimento resulta das ações e interações do sujeito no ambiente em que vive. Todo conhecimento é uma construção, que vai acontecendo por meio das interações do sujeito com os objetos, ou seja, criou a idéia do conhecimento-construção.
Qual o papel do professor numa aula construtivista? O professor tem o papel de observar o aluno, investigar quais são os seus conhecimentos, os seus interesses, e partindo destas informações buscarem elementos para que o aluno construa seu conhecimento. Fazendo que o aluno aprenda vivenciando e experimentando.
O professor deve buscar interferir menos, respeitar as fases do aluno, e corresponder aos seus interesses. As correções não acontecem, o professor deve fazer o aluno entender que os erros também fazem parte da aprendizagem.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do seu processo de aprendizagem, com o auxilio dos colegas, com pesquisas, estimulando a busca de respostas para suas duvidas, desenvolvendo assim o raciocínio. Rejeita a apresentação dos ditos conhecimentos prontos.

Referências de pesquisa:

www.centroeducacional.com.br/saconstr.html

www.construtivismo.com.br

Ética

Segundo o que me foi ensinado em casa, pelos meus pais, devemos sempre falar a verdade, ser honestos, não mexer no que não nos pertence, tratar todas as pessoas com fraternidade, ser ética, ser educada com os demais, fazer a caridade, enfim ser uma pessoa íntegra, com direitos e deveres. Ter ética é ser íntegro, depois de falar ou ter feito algo que não devia ter feito, sempre assumir, pedir desculpas se necessário for, mas a verdade acima de tudo. O que para mim é errado, também não devo fazer a outrem. A moral também se ensina com atitudes e exemplos.



Para deixar mais claro: defino moral e ética.

A moral é definida por valores que a sociedade impõe, como correto.
Exemplo a prostituição, uso de drogas, a sociedade ensina como errado. Para meu filho tentei passar o que é moralmente correto, os dez mandamentos da Bíblia, e com minhas atitudes mostrar-me moralmente correta, estes ensinamento é de geração em geração.



A ética é a maneira de agir diante da moral construída durante a vida.
Ex: Assumir a responsabilidade diante de seus atos, não roubar a idéia alheia, fazer realmente o que ensina com suas atitudes, nunca se contradizer.



Porém, deve-se deixar claro que etimologicamente “ética” e “moral” são expressões sinônimas, sendo a primeira de origem grega, enquanto a segunda é sua tradução para o latim. Diferença de Moral e Ética. Submitted by bardo on sat, 07/02/2009 – 20:23. Moral e ética. Por isso que há tanta confusão nos significados de moral e ética. ...
as.castelodotempo.com/.../diferen-de-moral-e-tica – Em cache – Similares –

sábado, 30 de maio de 2009

Negros Brasileiros.

História e Cultura dos Afro-descendentes no Brasil.

Lendo o texto “ Auto Imagem e Auto–Estima na Criança Negra, um olhar sobre seu Desempenho Escolar de Marilene Leal Pare.


Conforme minha ética, mencionei a ajuda que a prof.Marisete me prestou, colega de curso e de escola, ela entrevistou uma menina negra da 5ª série, deixando-me copiar, para fazer o trabalho de Etnias e Raças.
Estava em Porto Alegre, consultando com vários médicos, fazendo diversos exames, e me vi impossibilitada de fazer a entrevista, então me dirigi à E.E.E.F. Toyama,perto da minha casa em POA, mas na hora que eu estava disponível a escola estava fechada, então conversei com um rapaz afro-descendete, pois não era totalmente negro, tentou me ajudar, mas sua carona chegou, e ele teve que ir embora. Subindo para casa, vi um outro rapaz negro, chamei-o pois estava a mais de uma quadra dele, conversei com ele, ele me disse que não era negro, mas sim índio. Ele estava sujo,unhas compridas, mal cheiroso, devia morar na Vila Jardim ( vila em que moram alguns marginais). Então ele me disse que já tinha feito este tipo de trabalho, mas ganhava para isto, não tinha dinheiro então não pude continuar a entrevista. Acredito que tenha inventado esta história, agradeci, deixei ele se afastar para poder entrar em casa, sem que ele visse onde morava.


Conforme o texto de Marilene Leal Paré e a entrevista, cheguei a conclusão, de que é uma pessoa de cor negra, que consegue lidar com o preconceito, não sentindo-se inferiorizada, tem uma boa auto-estima, pois até agora ela está conseguindo superar todos os preconceitos, com a ajuda da família. Tem sonhos e sabe que pode realizá-los que depende simplesmente dela mesma, que a cor não tem influência na inteligência e nem nas atitudes a serem tomadas para seu crescimento pessoal e profissional. Ela sabe da origem dos seus antepassados e de todo o sofrimento já passado por eles, mas tem consciência que a negritude deles também ajudou na cultura do povo brasileiro. Deixando claro que a cor da pele é simplesmente um detalhe.


Dimensões da Expressão Afro-cultural – Marilene Leal Pare


Através da atividade anterior, da entrevista, posso observar que mesmo depois de tantos anos da abolição da escravatura, mesmo a constituição brasileira de 1988 trazendo leis que protegem os negros no Brasil, contra a discriminação racial, ainda noto que temos muito o que conscientizar, orientar os negros brasileiros de seus direitos, conforme endereço abaixo da internet.

www.pdt.org.br/partido/cao2.htm - 17k


A aluna de 12 anos entrevistada, deixa claro que sofre “certa discriminação”, mas que aparentemente não mexe com sua auto-estima, pois está na idade adequada para a 5ª série, parece-me bem resolvida, diz que gosta de ser do jeito que é. Sua família parece ter papel fundamental, para que ela se sinta assim, mas ao mesmo tempo me parece muito cedo para saber realmente se no futuro isto não vai agir negativamente nela.
Estando na escola ela precisa de professores comprometidos em fazer com que os colegas não a discriminem, ou pelo menos depois de ter acontecido, conversar a respeito do racismo, mostrando-lhes que a única diferença é a cor da pele, e que devem tratá-la de forma diferente sem preconceitos.
Acho que precisamos rever nossos conceitos e fazer uma nova história, respeitando todo o ser humano, independentemente da cor.
Assim como a família, a escola tem papel fundamental em garantir o direito de todas as crianças de serem tratadas com igualdade. A escola deve introduzir mais a realidade brasileira, pois somos 44% negros no Brasil, com somente um dia para a conscientização negra, este é um assunto que deve ser abordado sempre, fazer parte do nosso dia-a-dia.
Nosso povo é uma mistura de raças e etnias, mas o que realmente importa é que independentemente de cor, somos todos brasileiros.


Conclusão: por tudo que se ouviu dessa menina, ela tem consciência do que seja racismo porque sentiu na pele a discriminação, porém, mesmo com estes entraves sociais ela é uma menina feliz porque na convivência familiar, seus pais lhe dão firmeza, um alicerce, para então sonhar e acreditar em um futuro de realizações. A partir daí, o racismo fica em segundo plano.

Étnica Racial

Tema Étnica Racial

Apresentação:

Esta atividade vai ser trabalhada numa turma de 3ª série, da professora Janete Fernandes.
Realizar as abordagens na 3ª série da professora Janete, porque ainda não exerço a profissão, dentro de sala de aula.
Os diálogos serão realizados de acordo com a sua faixa etária e o seu entendimento sobre o assunto, uma vez que nesta turma há uma adolescente negra, em meio aos pequenos.

Material didático pedagógico:

Lápis de cor dos alunos.
Desenho em cópia xerografada em que se precise usar muitas cores, inclusive o preto, o branco e o amarelo.
Filme que aborda o preconceito.
Dicionário, buscando palavras do uso diário de todos os seres humanos, independente de cor.

Objetivos desta aula:
Conscientizar os alunos, mostrando através do filme e dos exercícios das cores de quesomos todos iguaius independentemente da cor da pele.


Desenvolvimento da aula:
No segundo momento, convidarei os alunos para assistirmos ao vídeo de mais ou menos, uns 23 min, “Vista minha pele”. A intenção de vermos este filme é abordar o tema sem causar constrangimentos entre as crianças, com o intuito de sensibilizá-los sobre o preconceito e a discriminação existente ainda em nosso meio. Na oportunidade, frisarei que após vermos o filme, teremos oportunidade de discutir livremente este assunto.
Após, ainda em um ambiente descontraído, deixando-os a vontade para abordarmos o assunto, provocarei os debates, levando em conta os seus questionamentos, ajudando-os a chegarem a algumas conclusões, construindo juntos mais este aprendizado, abordando a história do surgimento do mundo, “O Homem surgiu na África”?
Levar as crianças a pensarem que precisamos de muitas cores para realizar o trabalho, inclusive a cor preta, branca e amarela .
Concluir que todas as cores são importantes e necessárias.Cada uma com suas qualidades.
Valorizar todos os colegas, independente da tonalidade da pele, porque cada um tem suas qualidades:igualdade humana.
Sensibilizar o aluno das qualidades que existem nas cores.

Desenvolvimento da aula:
Realizar a atividade de pintura, valorizando todas as cores, principalmente o branco, preto e amarelo.
Comentar a necessidade de todas as cores naquele desenho para que ele fique muito bonito.
Fazer a comparação entre todos os colegas que independente da tonalidade da pele, e de cabelos, todos tem suas qualidades e necessidades: comer, beber, brincar, tomar banho, ter sua família, estudar, um dia ter uma profissão, trabalhar;
Atividades sobre o segundo momento:
Faremos pesquisas pela internet sobre a História do Continente africano, e as contribuições do povo negro para o Brasil, nas diversas áreas, como Artes, Economia, Política, Culinária, Música e Religião etc.
Em português pesquisaremos as palavras de origem africana, criando um dicionário afro-brasileiro, construindo um cartaz para ser exposto no saguão, e dividir com os colegas sobre seus aprendizados. Incluir entre ela a palavra Quilombo. Induzindo, assim a concluir que o homem branco, negro, amarelo, têm as mesmas necessidades humanas.
Em Ciências levá-los a pensar por que o negro é preto? Existem doenças que só os negros podem ter? E por quê? É genética? É contagiosa? Qual o nome desta doença?
Localizaremos, através do globo terrestre onde está localizado o Continente Africano.
Questionar se existem quilombos no município, ou o mais perto do nosso município. Desta maneira aproximá-lo-ei da geografia Global e local.
Em matemática veremos as estimativas da população negra no Brasil.E que são muitos.

Conclusão:
Durante todo o desenrolar da aula, o aluno será motivado para interagir com professor e colegas, dialogando para o crescimento emocional, social, e educativo.

Barbárie

Educação Após Auschwitz


Após a leitura do texto “ Educação após Auschwitz”, indicado pela interdisciplina realizei pesquisa na Internet para me interar sobre o significado de Auschwitz.Para poder saber mais pode entrar no Site:

www.cobra.pages.nom.br/fc-auchwitz.html

O que é Auschwitz? Tive que pesquisar sobre o assunto, para poder fazer o trabalho.
Na minha escola temos uma orientadora, que busca pela ordem e disciplina, orientando nas atitudes de cada aluno dentro da sala de aula, conforme o encaminhamento dos professores.
Ela não participa do recreio com as demais colegas. Nesta hora ela passeia pelo pátio, observando os alunos brincarem, assim evitando muitas brigas que existiam antes de termos uma orientadora.
Para a escola, ela está fazendo um trabalho muito bom. As crianças estão mais calmas, disciplinadas, respeitando mais os colegas e as demais pessoas.
Corre um boato em nossa comunidade escolar, que algumas mães não apóiam o trabalho dela. Suponho que as crianças ao chegarem em casa , falam mal da orientadora, por ela impor limites.
Elas deixam para a escola educar. Não se envolvem com seus filhos buscando o desenvolvimento deles e ajudando-os nas tarefas diárias. Nossas mães exigem dos professores, o que deixam de fazer em casa com seus filhos. Algumas crianças desta comunidade não têm humildade, respeito pelos adultos e pelos colegas.
Com certeza este tipo de trabalho que a colega desenvolve, é um meio de ensinar a civilidade para que no futuro não existam barbáries. Mas o problema é que uma forma de barbárie já está acontecendo dentro das famílias ( desestruturadas pela falta de políticas públicas adequadas, falta de dinheiro, de emprego, imoralidades em todos os sentidos)....
Ensinamos hoje, como sempre, mas competimos com a mídia, filmes, tecnologias de todo o tipo, onde eles têm acesso a qualquer hora, e na maioria das vezes os jogos de computador, são de guerras, lutas, uns matam os outros, inclusive desenhos animados que parecem inocentes: do Pica pau, do Donald, por exemplo, contém violências que os adultos por saberem que é desenho infantil, acham que nada de ruim, representam. E isso faz parte do dia a dia, por isso devemos impor limites.
Acho que toda criança que é agressiva na escola, tem a ver com o comportamento do desleixo familiar, e por isto a necessidade de integrar os pais na escola através do Circulo de Pais e Mestre e se não der resultados chamá-los individualmente e em última instância, buscar a ajuda do Conselho Tutelar . Desta forma democrática evitaremos males maiores mais adiante, repercutindo socialmente na comunidade em que o aluno, e depois como adulto, se manifestará por toda sua vida positiva ou negativamente.
E, se ao contrário a punirmos intempestivamente, repetir-se-á mais uma vez, a barbárie.
Portanto, é necessário um esforço em conjunto. Pois devemos levar em conta a realidade: a escola é uma extensão da família. Tudo na escola se reflete.

Ética

"Vivendo e aprendendo".
Um ditado antigo, mas que não sai da moda.
Todos os dias estou aberta para novos saberes,novos aprendizados, reforcei o que sabia sobre ética ou moral. Meus meus pais primavam pela honestidade, moral e bons costumes, a escola somente reforçou o que eu já sabia.
Estudando Filosofia, foi-me indicado o filme “O Clube do Imperador”, vejo que a ética tem que se apresentar como conduta, que não devo fugir do que acredito, para ajudar as pessoas. Devo expor minhas convicções, ser autêntica, em todos os momentos, pois posso me arrepender de ter faltado com a ética. Minha moral acima de tudo deve estar em primeiro lugar, mesmo sabendo que vou prejudicar alguém. Mentir também acho que é falta de ética. Posso inventar coisas sobre a escola em que atuo, ou que já atuei no passado,mas estaria fugindo do que eu penso, então este filme mostrou-me que para ter ética, tenho que falar sempre a verdade.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Piaget

Segundo o texto “Epistemologia Genética e Construção dos Conhecimentos” de Tânia Beatirz Iwasko Marques. Jean Piaget desdobrou-os em quatro fases a construção do conhecimento.

Sensório-motor ( do nascimento aos 24 meses )
Este período limita-se a ações na realidade. Caracteriza-se por ser exclusivamente prática perdura até o aparecimento da linguagem.

Pré-operatória (dos 2 anos aos 7 anos)
Após o surgimento da linguagem o cérebro do ser humano já tem estruturas mentais que possibilitam a representação simbólica dos objetos que o cercam. Desta forma, ele não precisa mais estar na presença do objeto para saber que ele de fato existe. Este indivíduo é marcado pelo egocentrismo, causado pela falta de equilíbrio entre assimilação e acomodação. A criança nesta fase tem dificuldades de lidar com idéias diferentes daquelas que já acomodou. Seu pensamento é marcado pela intuição e pela percepção imediata da realidade. Além disso, a criança não tem acesso a um regresso cognitivo dentro do mesmo raciocínio, ou seja, após evoluir em um pensamento ela não consegue voltar ao ponto inicial.

Operacional-concreto (dos 7 aos 11 anos)
Neste período surge esta capacidade de reversão de pensamento, que possibilita a realização de ações mentais, embora limitadas. São construídas as operações lógicas de classificação e seriação. É o fim do egocentrismo. São operadores de ações concretas sem necessidade de conhecimento e aprendizagem, é o fim do egocentrismo. São operadores de ações concretas sem necessidade de conhecimento e aprendizagem formal (stricto sensu), embora deles possam se beneficiar. O real é quem define as possibilidades. As possibilidades são uma categoria do real.

Operatório-formal (dos 12 anos em diante)
Neste período o indivíduo tem acesso ao plano das possibilidades. Se no operatório-concreto o real era o limite do pensamento, agora, no operatório-formal o real é apenas um setor limitado entre diversas possibilidades. Neste período surge o pensamento hipotético-dedutivo e a possibilidade de relacionar diferentes teorias.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Negros e Brancos

Realizamos este trabalho com a turma da 4ª série da colega Marisete, onde trabalha a História do RS, na qual abordamos a etnia racial do nosso estado.
Aproveitamos que já estávamos pesquisando sobre a origem da população rio-grandense.
Os alunos pesquisaram suas origens, trazendo fotografias, gravuras que as identificassem, onde nós professores podemos interagir, pois também somos descendentes de índios, alemães, italianos, portugueses e negros.
Falamos sobre todas as etnias, e podemos nos encontrar em algumas delas.
Eles fizeram uma referência quanto a dificuldade de encontrar imagens de negros comuns (não famosos), dentro da sociedade. Nos livros didáticos de História sobre o negro no Rs, a figura negra é caracterizada, simbolizando pobreza, doença, escravidão, babás. Na televisão, o papel que os negros representam nas novelas empregadas domésticas, amas de leite, negras que cuidavam da sinhazinha. Hoje nas novelas atuais eles já ganharam papéis diferentes, mas algo que foi constatado nesta aula foi que ainda existe o racismo.
Contamos uma história verídica que aconteceu aqui no Balneário Arroio Teixeira, com um amigo e vizinho de Osório, que trouxe junto sua esposa e a filha menor. Eles vieram num final de semana, no inverno. Ele saiu para caminhar um pouco e conhecer a praia, em menos de meia hora voltou e nos contou que: voltei, pois todas as pessoas que estavam em casa ficavam me olhando, achando que eu poderia ser um ladrão. Não precisou dizer o motivo, pois sabíamos o porquê dos olhares.
Então surgiu o momento do questionamento aos alunos, eles estavam muito curiosos. Deixamos claro que conversassem entre si, pensassem e levantassem hipóteses, pois eles teriam que trazer a resposta, e saber o porquê do acontecido.
Levamos as crianças pensarem, pois sabemos que eles trazem consigo um aprendizado e poderemos construir juntos, a conclusão, deste acontecimento.
Colocamos a foto do vizinho bem destacado no mapa (iniciando o nosso trabalho com o mosaico), na parte inferior do RS. Quando viram a foto, acharam que fosse do presidente dos EUA, então esclarecemos que era justamente do amigo ao qual estávamos falando. Concluímos, então que se tratava de racismo, já que possui a pele negra, o racismo ainda está muito presente neste início de século, mas que podemos fazer com que a história seja diferente, pois sempre vamos lutar pela igualdade de todos, e que simplesmente a cor da pele não torna um negro inferior que qualquer outro tipo de pele.
Pedimos autorização para contar, e colocar a foto no trabalho, pois ele vai para a internet.
Percebemos, com a realização do trabalho, que o assunto ainda causa certo desconserto entre as crianças, parecendo que possuem preconceitos, dando margem para novos trabalhos em relação ao assunto.



Comentário:

Sou da década de 50, portanto fui criada dentro do racismo, minha mãe não queria que namorássemos pessoas negras e muito menos que casássemos com negros. Em 1979, meu irmão passou a namorar uma descendente de negros.
Meu irmão mais novo que eu oito anos e sabendo que nossa mãe não iria concordar me pediu para interceder por ele.
Conversei com ela a respeito, justificando que a moça era uma morena clara e tinha os olhos verdes, que era de boa família. Depois de muita conversa, minha mãe concordou com o namoro. Aos poucos foi conhecendo-a, gostando dela tratando-a como filha.
Quando meu irmão desmanchou o namoro nossa mãe ficou muito triste, não querendo a separação dos dois.
Trago este assunto para comparar com o que está acontecendo em nossa sociedade, onde existem pessoas que se acham melhores que as outras simplesmente por ter uma cor de pele diferente. Hoje temos leis que protegem os negros por discriminação racial, levando qualquer cidadão preso se for provado racismo.
As etnias já estão mescladas aqui no Brasil, fazendo com que sejamos um povo singular. No contexto atual, as professoras abordam o assunto etnias, em sala de aula, de forma que nenhuma raça se sobreponha a outra.
Na atualidade percebemos um racismo camuflado perante os negros. Nosso amigo Joni Delmar Quintanilha, parecido com o Presidente dos EUA, foi prova desta camuflagem, por ser negro, numa praia em que a maioria dos veranistas é descendente de Italiano e Alemã.
Quando aparece um negro, na praia, percebe-se que a sua presença causa medo, pois supõem no pensamento dos racistas que, provavelmente ele está observando os banhistas para depois roubá-los.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Aprendizagem

Lendo o texto indicado “Desenvolvimento e aprendizagem”, e seguindo as orientações tentarei expor o que aprendi como pessoa, trabalhadora e estudante.
Alguns anos atrás, lendo livros do poder da mente, cheguei a conclusão que eu tinha que mudar, pois sempre revidava junto às pessoas, ficava sempre na defensiva.
Com estas leituras consegui mudar, hoje se alguém me fala alguma coisa que não gosto, fico estática, me recolho para algum canto para chorar, e não consigo me defender por mais que eu ache que tenho razão. Isto já foi um começo da minha mudança. Porém, isto acabou me prejudicando, minha pressão sobe e passo mal, por mais que já tenha tomado meus remédios.
Então o Dr. Carlos Dutra, clínico em geriatria, pelas minhas queixas encaminhou-me para o “CAPES”, núcleo da Prefeitura onde existem psiquiatras, psicólogos e oficinas auto ajuda.
Passei por uma avaliação e fui indicada para consultar com o psicólogo.
Já faz 18 meses que uma vez por semana participo das reuniões. Ainda estou construindo aprendizagens, mas até agora creio que cresci um pouco, pelo menos vejo no que preciso mudar.
Hoje ainda não consigo voltar a revidar, mas sei que tenho que voltar a ser como eu era antes porque daquela forma de ser ,era mais feliz.
Aprendi que sou a pessoa mais importante para mim mesma. Devo me gostar para poder amar as outras pessoas.
Hoje vejo que sou parte importante no grupo, por também estar podendo contribuir com o crescimento das colegas.
Ao mostrar a elas que também devem fazer como eu. Tentar primeiro gostar de si próprias.
Neste período de aprendizagem, a minha auto-estima mudou. Com o conhecimento adquirido, mesmo sem notar, sei exatamente o que fazer para ter uma vida diferente. Estas mudanças são difíceis, mas sei que em primeiro lugar tenho que querer que isto aconteça.
Estudando, também tenho aprendido muito.Em História da Educação, aprendi ser política, e lutar pelos meus ideais. É um aprendizado que está inerente, e que por mais que eu queira não consigo ser diferente e ficar indiferente ao que acontece na nossa sociedade.
Estudar está sendo para mim um crescimento contínuo. Cada interdisciplina está fazendo diferença na minha vida.
As ações necessárias são as leituras, mas acho que o que me ajuda muito são os fóruns, onde existem as discussões me deixando com dúvidas, e fazendo com que busque mais para conseguir realmente aprender. Através da internet, a ajuda dos tutores e professores que realmente estão comprometido com todos nós. E com esse comprometimento, vejo que realmente tenho que ser uma educadora da mesma qualidade, para que se consiga fazer a diferença.
Aprender é querer passar o aprendido adiante, é querer compartilhar com as outras pessoas, o que já está inerente na gente, o que há de positivo neste desenvolvimento.
Aprender é saber que podemos e devemos mudar, é fazer a diferença, tentando melhorar o nosso mundo, nossa sociedade, nossa comunidade.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ancestrais

Eu e outro, diferenças, ancestralidade.

Meu Eu exterior.


Quando olho-me no espelho, vejo um rosto oval, com marcas do tempo e do sol, um nariz médio , nem muito grande nem muito pequeno, com narinas meio abertas.
Meus olhos são castanhos bem claros, sobrancelhas e olhos pintados, com maquiagem definitiva, orelhas médias, dentes bonitos porém precisando de um clareamento.
Tenho o lado esquerdo do rosto mais redondinho que o lado direito, parecendo maior, supõe-se ser da minha genética, pois meus irmãos também têm este mesmo defeito.
Estou bronzeada, pego cor rapidamente, creio que herdei da minha avó paterna, pois ela era índia.
Não me acho nem bonita nem feia.




Meu Eu Interior.


Sou uma pessoa de bem com a vida, sou muito alegre, gosto de fazer brincadeiras e também aceito das outras pessoas.
Sou honesta, verdadeira, sincera, amiga.
Sei o que quero da vida. Sonho muito acordada, e o bom é que realizo todos meus sonhos.
Gosto de ser útil, sempre estou pronta para ajudar as pessoas no que for necessário, aprendi com meus pais “Faça o bem sem olhar a quem”.

Sou descendente de índio, minha avó materna era filha de índia com alemão, olhando as fotos do meu pai com sua família, me acho parecida com ele fisicamente, e no gênio muito parecida com minha mãe, herdei as qualidades, e defeitos, dos dois.
Meu pai está localizado na foto, como o quarto da esquerda para a direita, está usando traje escuro com gravata.


b) Eu e os outros
Meus irmãos me acham parecida com nosso pai, principalmente os olhos e o nariz. Os cabelos eles acham parecidos com os da nossa mãe, pois são ondulados. Talvez tenha herdado alguns traços dos meus avós, mas não os conhecemos, e por parte do meu avô paterno, não sabemos nada.
Quando perguntei para uma amiga o que ela achava de mim, ela respondeu sobre meu eu interior, ela acha que sou contente, feliz de bem com a vida, uma pessoa guerreira, que vai em busca se seus sonhos, e não desiste de seu verdadeiro propósito,não tenho medo da verdade e também não tenho medo de dizer a verdade para quem quiser ouvir, que sou esforçada, mãe amorosa e zelosa.Honesta a cima de tudo
Perguntei para o meu filho e ele disse que sou bonita, resposta de qualquer filho, pois todos acham ele parecido comigo, (achei meio suspeito) que tenho os músculo definidos, assim parecendo uma pessoa forte fisicamente. Ele concorda comigo e com minha amiga sobre meu eu interior, mas destaca que realmente vou em busca dos meus sonhos, achando importante, pois também o ensinei assim.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Epistemologia Genética

Aproveitamos este mês de abril, o mês que comemoramos a Páscoa, para abordar um tema tão rico, motivando-os a construírem juntos.


Tema “A Páscoa”.


Introduzindo um cartaz com Jesus crucificado (estilizado para não chocar) e um ovo de Páscoa.
Conversaremos sobre este tema, para perceber a bagagem cultural que eles já trazem consigo sobre o significado religioso e histórico da Páscoa. Apartir disto completaremos juntos( individualmente ou em grupo) esta construção através de atividades lúdicas e conversas informais sobre o tema A “Páscoa”.
Este projeto é para ser trabalhado dentro da semana da Páscoa, de segunda a quinta-feira , onde será diversificada as interdisciplinas, numa turma de 1º ano.
No primeiro momento trataremos da origem da Páscoa, onde têm o lado religioso e histórico:crucificação de cristo, para salvar as pessoas dos erros praticados, dando o significado de bem e de mal, então pedirei que cada um fale o que entendeu sobre o bem e o mal. Dependendo das respostas podemos sair do roteiro principal e ir em busca de novas aprendizagens.
Por que o coelho e o ovo são os principais símbolos da Páscoa.
Achar gravuras, para montarem um painel com os símbolos da Páscoa.
Em Ciências - Pesquisaremos tudo sobre o coelho, o que comem como se reproduzem, como vivem.
Em Português - Procurar em revistas letras para colagem e formarem a palavra coelho.
Em Educação Física - Trabalhar com o lúdico, jogos como o bingo com palavras ligadas a Páscoa, exemplo: chocolate, coelho, cesta, ovo, cenoura.
Trabalhar no pátio, brincadeiras como cada coelho na sua toca, cantar músicas do coelhinho, desenharei no chão com giz um labirinto onde terão que encontrar a cesta.
Em Geografia - Dentro da sala de aula, terão que desenhar no caderno um mapa formando o labirinto que leva até a cesta.
Em Matemática - Fazer jogos com ovinhos coloridos, trabalhando a ordenação, classificação e quantidade.
Em Artes e Matemática – Recortar 10 ovinhos para construir a idéia de dezena e colar os ovinhos numa cesta feita com dobradura.
Neste último dia as crianças farão um achocolatado que comeremos com uma Nega-Maluca feita por mim.


Comentário sobre a aula.

Ao levar para a sala de aula um cartaz, ele será o símbolo que desencadeará uma aprendizagem construtivista e epstemologia genética . O cartaz, portanto, levará o aluno a se motivar perante as questões que o professor pretende abordar como conteúdos de história, de religião, de matemática,e de geografia.
Dentre os objetivos será portanto, incentivar, interessar e motivar a construção do conhecimento que vai variar de criança para criança, pois cada uma vem de uma genética diferenciada. Assim, haverá momentos em que o professor motivará uma construção do conhecimento através dos exercícios propostos e em outros momentos estará exercitando o conhecimento epistemológico genético, A epistemologia genética piagentina busca uma explicação para o fenômeno da inteligência humana, ( Texto de Tânia Beatriz). Existe um intercâmbio entre professor e aluno e vice-versa, interagindo com o objeto.
Construiremos todos os dias os nossos conhecimentos, pois existirá uma troca, entre os sujeitos envolvidos.

Descendente de ìndio

Meu Eu exterior.


Quando olho-me no espelho, vejo um rosto oval, com marcas do tempo e do sol, um nariz médio , nem muito grande nem muito pequeno, com narinas meio abertas.
Meus olhos são castanhos bem claros, sobrancelhas e olhos pintados, com maquiagem definitiva, orelhas médias, dentes bonitos porém precisando de um clareamento.
Tenho o lado esquerdo do rosto mais redondinho que o lado direito, parecendo maior, supõe-se ser da minha genética, pois meus irmãos também têm este mesmo defeito.
Estou bronzeada, pego cor rapidamente, creio que herdei da minha avó paterna, pois ela era índia.
Não me acho nem bonita nem feia.




Meu Eu Interior.


Sou uma pessoa de bem com a vida, sou muito alegre, gosto de fazer brincadeiras e também aceito das outras pessoas.
Sou honesta, verdadeira, sincera, amiga.
Sei o que quero da vida. Sonho muito acordada, e o bom é que realizo todos meus sonhos.
Gosto de ser útil sempre estou pronta para ajudar as pessoas no que for necessário, aprendi com meus pais “Faça o bem sem olhar a quem”.


Sou descendente de índio, minha avó materna era filha de índia com alemão, olhando as fotos do meu pai com sua família, me acho parecida com ele fisicamente, e no gênio muito parecida com minha mãe, herdei as qualidades, e defeitos, dos dois.
Meu pai está localizado na foto, como o quarto da esquerda para a direita,está usando traje escuro com gravata.

terça-feira, 31 de março de 2009

Projeto Hermafroditismo

Projeto



Arroio Teixeira, 29 de agosto de 2008, às 17h comecei minha pesquisa sobre hermafroditismo, procurei no Google, pesquisei pelo nome Dr. Renato Zamora Flores, geneticista.


Há vários endereços para pesquisa, olhei todos, num deles, encontrei o Currículo do Dr. Renato, havia o endereço, da UFRGS, onde trabalha, e-mails e telefones. Liguei para todos, ninguém atendeu. Resolvi então mandar e-mails, eles estão desatualizados. Vou continuar tentando os telefones da UFGRS Campus.

Hoje dia 31/08 tentei ligar para o número, que peguei no currículo do Dr. Renato Flores, foi em vão, não consegui me comunicar, o telefone só chamou e ninguém atendeu.

Depois de muitas tentativas vãs, hoje dia 02/09/2008 consegui o telefone do Dr. Renato Flores.

Agendei um encontro com ele,no Campus da UFRGS, para o dia 08/09/2008, às 15 horas, fui atendida somente às 16h.

Ele foi muito gentil comigo, achei ele uma pessoa maravilhosa, pelo modo como me tratou.


Disse que estudava na UFRGS à distância, fazia Pedagogia.

Expliquei o que eu queria e ele na mesma hora se dispôs à me ajudar, dando-me orientações, como eu deveria fazer. A mais ou menos uns 30 anos atrás, ele tratou de uma família, com este tipo de problema, deu orientações. Ele disse que vai conseguir testemunhos, anônimos das pessoas portadoras de hermafroditismo. Disse-me que posso contar com ele no que eu precisar, ainda falou que é um assunto importante, me elogiando na escolha do assunto. Pois nesta família que ele orientou antigamente, sofreu muito devido a diagnósticos médicos.


Disse que ia pedir para um funcionário fazer as pesquisas necessárias.











Hermafroditismo


Um assunto pouco interessante, para quem não sabe sobre o assunto ou quem não conhece ninguém portador, e todo o contexto da vida do mesmo.

Lendo uma reportagem sobre o assunto, tive minha curiosidade aguçada, levando-me a procurar maiores detalhes sobre o assunto.

Quando surgiu o projeto, achei que seria um assunto interessante, que poderia interessar outras ou pelo menos ajudar as pessoas portadoras ou quem sabe pessoas com o mesmo tipo de diagnóstico. Achei um assunto interessante por ser uma deficiência que sabemos existir, mas não conhecemos ninguém. Por quê?

Com esta dúvida comecei minha pesquisa. Descobri que existia um professor, médico, Dr. Renato Zamora Flores, atuante na UFRGS campus Agronomia, que sabia da existência de uma família, onde três gerações tinha nascido com este tipo de deficiência.

Entrei em contato com ele, e marcamos um encontro, expliquei os meus porquês. Ele elogiou minha iniciativa, dizendo que certamente estarei ajudando a sociedade com minha pesquisa, prontificou-se em me ajudar no que fosse necessário para que eu levasse este projeto adiante.

Suas orientações foram ótimas, através dele conheci as pessoas portadoras que ficaram à minha disposição para ajudar no que fosse necessário, mas que eu mantivesse sigilo sobre suas identidades.

Uma pessoa desta família tem documentos, esta personagem, procurou ajuda da genética da UFRGS, antes mesmo de casar, pois na sua família já tinha acontecido em duas gerações. Um irmão e dois sobrinhos, e um sobrinho neto. Ela ficou sabendo que era genético e que também poderia ter um filho portador. Foi orientada que quando estivesse grávida até os três meses de gravidez, poderia fazer um exame que por si só poderia ser abortivo, e se desse sexo masculino poderia dentro da lei abortar. Decidiu que não faria o exame, pois o filho que ganhasse, seria meritório do seu amor, e de todos os cuidados necessários, portando ou não esse tipo de problema.

Ela contou-me que Deus à abençoou, por ter feito esta decisão, pois teve um filho homem, perfeito e não transmissor.

Conversando, podemos chegar às certeza e dúvidas.



Dúvidas:

· Como saber que uma pessoa tem este tipo de deficiência.

· Qual a diferença de cada pessoa com este tipo de problema.

· Analisando esta família tenho a impressão que existe um preconceito, fazendo com que se escondam. Não tornando público.



Certezas:

· São pessoas registradas com nomes que trocando uma letra pode ser do sexo masculino ou feminino.

Existem quatro pessoas nesta família com escolha de sexo diferente, por não ter nenhum bem definido.

· Existe um membro desta família dos anos 40 que na hora de nascer, criaram como menino, mais tarde trocaram para menina, mas esta pessoa sofreu um acidente, e na hora da cirurgia os médicos viram como ele era por dentro, pois não tinha útero, nem ovários, então resolveram com a família, no caso os pais que seria melhor trocar para o sexo masculino. Ele sofreu muitos preconceitos na sua adolescência.

· Nos anos 60 nasceu mais um portador, porém morto. Nesta mesma década nasceu um sobrinho, irmão deste natimorto, pois foi registrado como menino, essas decisões de registrar como menino, foi devido ao 1º caso.

· Em posse deste documento, foi constatado que o melhor para as pessoas que fizessem cirurgia para ter o sexo feminino, por ser mais fácil, nasce seios, pessoas que não nascem pelos como no homem. Então o sobrinho aos quinze anos trocou para o sexo feminino, e com esta troca que seria o melhor, ela também sofreu preconceitos.

· Quando nasceu o sobrinho neto, da pesquisadora, já saiu do hospital registrada como menina.

· Realmente concluo que ao conhecê-los e saber desta história, acho que os médicos estão corretos em fazer as cirurgias para o sexo feminino, pois me parece que a pessoa que já saiu do hospital registrada e no futuro fará a cirurgia de correção, e mesmo a que trocou de sexo com 15 anos é mais feliz, mais bem resolvida, que o nascido na década dos anos 40.






Pesquisa na Internet sobre o ponto de vista genético hermafroditismo.

Nomes alternativos:

hermafrodita, intersexual, pseudo-hermafroditismo

Definição:

Condição da pessoa que possui características físicas de ambos os sexos (intersexual).

Causas, incidência e fatores de risco:

O hermafroditismo verdadeiro exige a presença de tecido reprodutivo tanto do ovário (sexo feminino) como dos testículos (sexo masculino). Trata-se de uma condição relativamente rara e mal compreendida. O pseudo-hermafroditismo é mais comum e, do ponto de vista médico, sugere dois fatores:

· genitais externos ambíguos

· genitália que pode não corresponder à formação genética da pessoa (por exemplo: genitália feminina em um indivíduo com XY geneticamente masculino).

sábado, 28 de março de 2009

Argumentos

Formalizando os argumentos, indicando as premissas e a conclusão, dos seguintes textos:

1) As pessoas em geral só sabem o que ocorre na política através da imprensa, é por este motivo que a imprensa pode ser chamada de quarto poder.

Premissa: é por este motivo que a imprensa pode ser chamada de quarto poder.

Conclusão: As pessoas em geral só sabem o que ocorre na política através da imprensa,


2) Os verdadeiros músicos rebeldes são os compositores de música erudita contemporânea, pois o público que os aprecia é muito pequeno, e porque, quando compõem, não se preocupam com o caráter comercial de suas obras.

Premissa: “ e porque, quando compõem, não se preocupam com o caráter comercial de suas obras.”

Conclusão: “Os verdadeiros músicos rebeldes são os compositores de música erudita contemporânea,”


3) "Como em geral eram denominadas sensações as impressões causadas no espírito pelos objetos, o empirismo tornou-se a doutrina sensacionalista - isto é, uma doutrina que identificava o conhecimento com a recepção e a associação das impressões sensoriais." (John Dewey, Democracia e Educação, p. 296)

Premissa 1: “Como em geral eram denominadas sensações as impressões causadas no espírito pelos objetos, o empirismo tornou-se a doutrina sensacionalista”

Conclusão: “isto é, uma doutrina que identificava o conhecimento com a recepção e a associação das impressões sensoriais."


4)A era do cinema para adultos acabou, em Holywood. Agora, todos os filmes são feitos para agradar ao público adolescente, que cada vez mais está se tornando infantil. Ao mesmo tempo, os produtores estão interessados em conquistar o mercado internacional de cinema, e diminuem os diálogos, aumentando as perseguições e as lutas.

Premissa 1: “Agora, todos os filmes são feitos para agradar ao público adolescente, que cada vez mais está se tornando infantil.

Premissa 2: “Ao mesmo tempo, os produtores estão interessados em conquistar o mercado internacional de cinema, e diminuem os diálogos, aumentando as perseguições e as lutas.”
Conclusão: “A era do cinema para adultos acabou, em Holywood.”


5) "Sem dúvida, um sistema metafísico não pode contentar-se com uma mera descrição analítica dos fenômenos, mas precisa reduzi-los às suas causas última; é por isso que Bergson deriva os dois tipos de vida moral e religiosa de duas forças divergentes: uma governa a vida social e primitiva, e a outra rompe a cadeia da sociedade para criar um novo ideal de uma vida pessoal livre." (Ernest Cassirer, Antropologia Filosófica, p. 138 ed. esp.)

Premissa : “Sem dúvida, um sistema metafísico não pode contentar-se com uma mera descrição analítica dos fenômenos, mas precisa reduzi-los às suas causas última; uma governa a vida social e primitiva, e a outra rompe a cadeia da sociedade para criar um novo ideal de uma vida pessoal livre."

Conclusão: “é por isso que Bergson deriva os dois tipos de vida moral e religiosa de duas forças divergentes:”