quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Currículo Integrado

A escola não leva em consideração o que a criança trás da sua vivência fora da escola, com outros grupos como: a igreja, time de futebol e também participam de festas.
Na escola ele é recebido como um ser vazio chega somente para ouvir e atender.
A vivencia social, é separada da escola, seus problemas diários não são contemplados na sala de aula
“Algumas pessoas passam então a ser as que pensam e decidem enquanto as outras obedecem”. Como traduz o fordismo: “o menos importante são a necessidades e interesse das pessoas”. .
A escola oferece o conteúdo, o aluno acumula em sua mente uma sobrecarga de fragmentos sem conexão uns com os outros. O conteúdo é descontextualizado, distante da experiência e realidade de cada um; sem produzir integração entre a teoria e prática. Eles apenas memorizado, sem possibilidade de reflexão ou comparação.
Ao longo dos anos a industria automobilística, teve influência na educação.
Taylorismo - formação profissional centrada na especialização, as tarefas são claramente delimitados e divididas.
Fordista com a produção flexível valoriza o trabalho em equipe.
As instituições escolares se preocupam em “formar para o trabalho”, tornar as pessoas capacitadas e delas ( instituições educacionais) é exigido o compromisso para formar pessoas com conhecimento, destrezas, procedimentos e valores de acordo a nova filosofia econômica.
A modernidade cria novas mudanças e necessidades das economias de produção flexível. A rentabilidade continua em primeiro lugar, porém agora com o novo modelo criado, denominado de toyotismo, o trabalhador passa a ter maior incentivo para que produza mais e possa também ser um consumidor, uma mesma pessoa passa a ser responsável pelo manejo de várias máquinas.
A escola passa a ser vista da mesma maneira que as empresas e mercados econômicos. Se o mercado necessita de qualidade, precisará também de trabalhadores qualificados, competitivos, de iniciativa, com visão ampla, capaz de tomar decisões e achar soluções rapidamente, este encargo é delegado às escolas que deverão formar profissionais ágeis e competentes.
Há um distanciamento entre o mundo real, e o ensino na escola, portanto precisa fazer esta aproximação contemplar no currículo as questões de convivência social colocando a escola no compromisso de ao mesmo tempo para preparar para a vida profissional e para a cidadania, muitos conceitos e metodologias novas, aparentemente, de fato servem e se restem para reproduzir os modelos da sociedade capitalista como mecanismo de controle. Sabe-se também que é possível metodologia que levem o aluno a refletir e questionar este modelo, e com isto se comprometer com uma sociedade mais justa e participativa, mais alegre, mais fraterna e com mais qualidade de vida.

domingo, 15 de novembro de 2009

Planejamento

Aprendi, que sendo professora, tenho que ter planejamento, ele deve ser seguido numa sequência , (com flexibilidade) e então o conteúdo da disciplina vai se tornando claro, direto e com um maior aproveitamento da aula, dentro do seu devido tempo.
Tenho que levar o que considero importante para fundamentar o planejamento de ensino:

O que é significativo que meus alunos aprendam.
· Qual o interesse atual demonstrado.
· O que o estudo pode modificar a vida deles
· Qual a realidade de meus alunos
· Por que o tema é importante na vida dos alunos
· Quais os recursos e possibilidades para desenvolver a temática.

O planejamento didático pedagógico deve ter elementos básicos: como:

Contextualização – Ë a caracterização da instituição

Eixo integrador – É a temática do planejamento, o princípio de articulação entre conteúdos

Justificativa – É o porquê da necessidade de modificar a forma de planejamento dos professores

Objetivos - Para quê modificar a maneira de planejar. Quais as metas que desejo atingir com esta proposta.
Conteúdos - Estudos sobre o planejamento e interdisciplinaridade
Estratégias - Leituras, com referenciais teóricos para fundamentar a mudança. Planejamento coletivo acompanhamento e avaliação permanente das ações planejadas.
Recursos - Grupos de estudos, espaço e momentos para discussão e planejamento e referenciais teóricos (leituras).
l Através do diário de classe tenho que fazer anotações e registros específicos, com anotações para avaliar a desenvolvimento e progresso de cada aluno e propor atividades específicas para cada nível e momentos. Estabelecendo objetivos a partir das necessidades constatadas. É muito importante as anotações diárias de acontecimentos ou aprendizagens realizadas.
Além das minhas leituras contei com a ajuda da colega professora Jacqueline Ruchel, professora de um 1º ano, formada em Pedagogia.

Livro Didático

Conforme o livro didático “Orbis Sensualium Pictus” de Jan Amos Comênio.
Ele mostrava uma grande preocupação com a educação, levando-o a estudar e produzir livros sobre a didática, procurando uma maneira de “ensinar tudo a todos”.
Comênio inovou o modo de ensinar através da arte ( desenhos e gravuras), os alunos podiam conhecer o mundo externo, muito mais que o horizonte que hora podiam vislumbrar. Trouxe outras culturas, através da arte , também a escrita, com som dos objetos, animal, fenômeno ou ação, para uma melhor fixação.
Imagino que devia ser uma aula ao ar livre, junto com a natureza, onde podiam interagir, com os animais, objetos e coisas, tocando-os, e ouvindo os sons que emitiam. Posteriormente registrando, com desenhos e escritas.
No meu cotidiano escolar encontro o método da pedagogia Comeniana, pois ensinamos ainda hoje através de figuras, sons e escrita. Neste século XXI, houve mudanças, e tivemos que mudar para poder acompanhar a evolução mundial.
Como diz Comênio temos que “ ensinar tudo à todos”. Nesta busca incessante de um aprendizado pleno para todas as pessoas.
Como professores procuramos sempre estar atualizados, inovando, e buscando maneiras onde os alunos interajam , entre si.
Nos dias de hoje com toda a tecnologia avançada que a globalização nos trouxe, podemos vislumbrar uma educação além das fronteiras.
A era da informática nos proporciona um mundo virtual, onde podemos interagir com os professores e colegas, través de blogs, fóruns de discussões. Fóruns estes que nos trazem argumentos para debates, discussões evidenciando a interação, entre os sujeitos e uma maior assimilação por parte dos participantes.
Segundo o professor Gasparin a ideia de educação na atualidade é trazer a realidade social para a sala de aula, fazendo uso dos meios tecnológicos que o mercado oferece.

Especial Grandes Pensadores sobre Comênio, filósofo tcheco considerado o pai da didática moderna, foi o primeiro pensador a respeitar as crianças como seres ...revistaescola.abril.com.br/.../pai-didatica-moderna-423273.shtml - Em cache - Similares -

sábado, 14 de novembro de 2009

Surdos bilingui

Os surdos não querem ser incluídos em escolas inclusivas, por serem não considerados deficientes, e sim sujeitos completos.
A Pedagogia Surda valoriza a cultura visual dos surdos em suas aprendizagens. Pois tentaram fazer com que os surdos falassem, usassem da oralidade para uma aproximação com os ouvintes.
Com muita luta o surdo hoje tem autoridade de sua própria língua, a Língua de Sinais. Contudo na escola, o surdo sofre por apresentar uma escrita “estrangeira”, quando na sua escrita da língua portuguesa, pois é influencia,da pela estrutura da Língua de Sinais. Com a falta entendimento do professor ouvinte e sem saber Libras, os alunos surdos podem sofrer preconceitos, pois os professores acham que existe falta de interesse, e acham que os alunos surdos possuem dificuldades de aprendizagem.
Acredito que se existir a inclusão da Língua de sinais no currículo escolar, para que todo o aluno ouvinte possa se comunicar com qualquer surdo e automaticamente existir também nas escolas para surdo.
Os surdos querem estar em escolas onde todos os colegas são surdos e de preferência também que o professor seja surdo, para que haja melhor compreensão da língua portuguesa e também maior aprendizagem, pois haverá maior entendimento e interação entre professor e aluno e vice e versa.O professor surdo pode trazer fatos culturais próprios dos surdos tendo como base a Língua de Sinais e adequar o bilingüismo, pois de acordo com sua experiência como ex aluno já passou por esse processo e consegue colocar-se no lugar de seu aluno podendo assim explorar a língua portuguesa conhecendo suas diferenças , adequando o uso ao contexto e desenvolver a escrita. Podendo de esta maneira construir e abrir oportunidades para o mercado de trabalho, e poderem usar as vagas disponibilizadas e garantir efetividade.
Esse aluno só terá a ganhar tendo um professor surdo ou professor ouvinte que usa a língua materna dos surdos, “Libras” na sala de aula , possibilitando a identidade e perspectiva surda para novos horizontes.
Precisamos ter a disciplina de Libras no currículo escolar, pois ela sempre será a língua materna dos surdos por isso antes de aprender o português deve aprender Libras.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Amar é educar Didática

Temas Geradores
“A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem”.
Paulo Freire, grande estudioso, deixou-nos muitas obras sobre a educação. Seu nome tem merecido homenagem no mundo todo. Através de seus estudos ele contribuiu para que a escola brasileira passasse a valorizar a importância da leitura e do diálogo e assim refletir sobre a opressão dominadora
e a construção da consciência crítica, o que nos levará a um processo de libertação.
Buscando um homem mais concreto e mais liberto, Paulo Freire nos apresenta o caminho dialógico para ajudar “o homem a tornar-se homem”.
A essência de seu pensamento está em dois pontos: conscientização e a educação como prática da liberdade, seu propósito de alfabetizar rapidamente um grande número de pessoas, têm como meta a educação conscientizadora, isto é, educar o povo para a participação consciente na realidade política do país, ele nos mostra como lutar as explorações opressoras e dominadoras.
Os educadores devem rever suas práticas em relação ao que somente eles falam e os demais escutam. Discursos vazios, descomprometidos com a realidade social dos alunos. Paulo Freire denominou de educação bancária, na qual o professor deposita seus conhecimentos nas mentes “vazias” dos educandos. O professor sabe tudo, o aluno não sabe nada. Ele é o sujeito e o aluno é o objeto
Paulo Freire propôs em toda a sua obra a necessidade de uma educação libertadora que leve o homem a compreensão da sociedade e seu papel dentro dela. Ele achava que o desenvolvimento de receptividade das mudanças e de atitude de entendimento do outro. É através do diálogo do professor com seu aluno, com os alunos, com as realidades naturais e culturais da comunidade, o povo caminhará para o autogoverno e para a participação do homem na construção da vida coletiva, é importante que o professor respeite os educandos eliminando qualquer conotação de superioridade intelectual ou cultural.
A partir do trabalho pedagógico com os alunos, a escola assumirá a sua função de libertadora, pela utilização do diálogo como método, o professor como comunicador do grupo, a sala de aula como lugar apropriado e um grande espaço de pesquisa, investigações e ação cultural.
Através do diálogo entre educador e educandos, que se apresentará a situação presente, existencial, concreta, refletindo o conjunto de aspirações do povo que poderemos organizar o conteúdo programático da educação ou ação política..
As salas de aula são espaços para reflexão e criatividade, lugar de encontro de pessoas conscientes do seu papel no mundo. A oposição ã educação bancária que imobiliza, queremos uma educação participante criadora de diálogos que fortaleça no amor, desta maneira humanizando e trazendo consigo a liberdade.
Precisamos de educadores mais compromissados com a educação, juntamente com vontade e a visão política do governo, com uma administração, adequada para uma sociedade democrática, que sabe se seus direitos e deveres. Como diz em nossa bandeira riograndense: Liberdade, Igualdade e Humanidade”.
“Eu agora diria a nós, como educadores: ai daqueles e daquelas que pararem com a sua capacidade de sonhar, de inventar, a sua coragem e denunciar a anunciar.Ai daqueles e daquelas que, em lugar de visitar de vez em quando o amanhã, o futuro, pelo profundo engajamento com o hoje, com o aqui e com o agora, ai daqueles que, se atrelarem a um passado de exploração e de rotina”.
( Freire, 1983, p.101).

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

EJA

A partir da leitura do Parecer CEB no 11/2000, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos.
EJA- Educação de Jovens e Adultos é uma categoria organizacional constante da estrutura da educação nacional, com finalidades e funções específicas.Representa uma dívida social não reparada para com os que não tiveram acesso a e nem domínio da escrita e leitura como bens sociais, na escola ou fora dela, e tenham sido a força de trabalho empregada na constituição de riquezas e na elevação de obras públicas. Ser privado deste acesso é, de fato, a perda de um instrumento imprescindível para uma presença significativa na convivência social contemporânea.Funções da EJA:Reparadora- restauração de um direito negado; direito a uma escola de qualidade; reconhecimento da igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano. Equalizadora- acesso no sistema educacional dos que tiveram uma interrupção forçada seja pela repetência ou pela evasão, pelas desigualdades de oportunidades de permanência ou outras condições adversas. Qualificadora- Mais do que nunca, ela é um apelo para a educação permanente e criação de uma sociedade educada para o universalismo, a solidariedade, a igualdade e a diversidade. A função qualificadora é também um apelo para as instituições de ensino e pesquisa no sentido da produção adequada de material didático que seja permanente enquanto processo, mutável na variabilidade de conteúdos e contemporânea no uso de e no acesso a meios eletrônicos da comunicação A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e às características de cada fase de desenvolvimento do educando. com maior razão, pode-se dizer que o preparo de um docente voltado para a EJA deve incluir, além das exigências formativas para todo e qualquer professor, aquelas relativas à complexidade diferencia desta modalidade de ensino. Assim esse profissional do magistério deve estar preparado para interagir empaticamente com esta parcela de estudantes e de estabelecer o exercício do diálogo.A formação adequada e a ação integrada implicam a existência de um espaço próprio, para os profissionais da EJA, nos sistemas, nas universidades e em outras instituições formadoras.
Relações entre educação e trabalho propostas pela Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos na educação de crianças e adolescentes partimos do mundo que os cerca, com brincadeiras, histórias infantis, na EJA, a realidade dos alunos é o mundo do trabalho, que já possuem ou estão pretendendo. Não que seja um curso profissionalizante, mas que abra perspectivas de trabalho. A organização curricular deverá prever momentos de aproveitamento das experiências diversas que estes alunos trazem consigo como, por exemplo, os modos pelos quais eles trabalham seus tempos e seu cotidiano. A flexibilidade curricular poderá atender a esta tipificação do tempo mediante módulos, combinações entre ensino presencial e uma sintonia com temas da vida cotidiana dos alunos, a fim de que possam se tornar elementos geradores de um currículo pertinente.O tratamento dos conteúdos curriculares não pode se ausentar desta premissa fundamental, prévia e concomitante à presença em bancos escolares: a vivência do trabalho e a expectativa de melhoria de vida.
Existe uma transformação do sujeito em exercer efetivamente sua cidadania. Com a globalização, há exigências e desafios criando possibilidades de trabalho, identificando suas potencialidades, num processo de desenvolver suas habilidades, valorizando as competências adquiridas nas experiências de vida e qualificando-se em nível mais elevado com melhor capacitação para o mercado de trabalho.




Continuação da última postagem melhorado, devido ao questionamento do professor Benites

Olá professor! Espero poder contemplar o teu pedido sobre empoderamento com esta postagem.
Se a educação sempre esteve a serviço de uma classe social, (ricos) os grupos dominantes, que submetem a maioria (pobres) aos seus interesses, pelo convencimento ou muitas vezes pela força.
Portanto, mudam-se as práticas, mas para continuar a dominação e o controle.
Podemos também dizer que há uma contradição e, portanto um espaço para desenvolver práticas emancipadoras, levando o aluno ä reflexão e a consciência, para lutar por um espaço mais igual, melhores condições de vida para a maioria da população, justiça social.Portanto formando indivíduos mais emancipadores e empoderados.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Empoderamento

Segundo Henry A. Giroux Empowerment quer dizer empoderamento .: \\\"a pessoa, grupo ou instituição empoderada é aquela que realiza por si mesma, mudanças e ações que a levam a evoluir e se fortalecer\\\". Paulo Freire
No dicionário: dar poder a, tornar possível. Entendo que significa o poder sobre o saber individual e social capaz de promover transformações na sociedade. Conforme texto que estudando, de Henry A. Giroux: \\\"Alfabetização e a pedagogia do empowerment político\\\" defende a alfabetização não apenas como um meio de decodificar os sinais gráficos mas de desenvolver no indivíduo a capacidade de argumentar, criticar e perceber que a realidade é essencialmente contraditória e está em permanente transformação.
A alfabetização deve estar a serviço da construção de conhecimentos e aprendizagens que levem os indivíduos a participarem da compreensão e da transformação de sua sociedade, dignificando a ampliando as possibilidades de vida e liberdade humanas.Ela deve ser vista como um esforço para ler o texto e o mundo , desenvolvendo a capacidade de pensar as contradições da realidade e que esta está em permanente transformação. Fica evidente que a educação infelizmente sempre esteve a serviço dos grupos dominantes que precisam submeter a sociedade aos seus interesses e continua sendo desta forma. Prova disto são as constantes invenções pedagógicas que mudam de governo para governo, cada um querendo impor suas inovações.
Precisamos empoderar, nossos alunos para que se tornem emancipadores e assim teremos uma sociedade mais justa, quando alfabetizados.

sábado, 7 de novembro de 2009

EJA - Incluindo

A educação de Jovens e adultos é uma modalidade de ensino que atende pessoas, que não tiveram o direito de estudar no início com a faixa etária adequada acredita-se pelas nadequações do sistema de ensino, ou pelas poucas condições financeira destas pessoas.
A educação da EJA, refere-se não apenas uma faixa etária, mas uma parcela da população, com sua cultural, e apresentam a marca da exclusão social, pois são migrantes das grandes cidades, oriundos da área rural, muito pobre, filhos de pessoas de pouca ou nada de instrução escolar,ou analfabetos, pela necessidade de ajudar a família a se manter financeiramente)
A exclusão da escola coloca o adulto em situação de desconforto e fracasso, a escola tem uma linguagem e regras, que não são de senso comum,é uma linguagem específica, muito diferente do cotidiano desses jovens e adultos, falta-lhes auto-estima pelo fracasso que tiveram quando criança, de terem evadido, ou de repetirem, por terem sido reprovados.
É necessário estudos e pesquisas sobre esses adultos, pois currículo, programas e métodos foram concebidos para as crianças, e também falta preparação de professores para atuarem com essa clientela.
Conforme pesquisas o modo de funcionamento cognitivo é equivalente, isto é, todos os seres humanos têm uma capacidade de aprender, com inteligência.
Existem três linhas de pensamento o que ocorre com o adulto não escolarizado e seus processos de aquisição da linguagem e pensamento. Quando se organiza o ensino.
A primeira a afirmar que existe diferença entre membros de diferentes grupos; que a falta de escolaridade, pertencem ao mesmo grupo, interferem na aprendizagem, e que não são considerados quando organiza o ensino.
A segunda vai dizer que não importa nada, tudo deve ser respeitado a partir das falas dos alunos.
A terceira abordagem leva em conta sua origem, grupo social e é nesses ambientes específicos que ela desempenha tarefas que desenvolvem mais ou menos sua capacidade cognitiva.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Projetos Didática

“Os projetos de trabalho é uma forma de organizar os conhecimentos escolares”, e existe semelhanças e diferenças entre a Pedagogia de projetos na Educação Infantil e nos anos iniciais.
Os projetos devem ser organizados de acordo com o desenvolvimento cognitivo de cada nível e por outro lado o desenvolvimento cognitivo serve de base para a organização dos projetos, que devem levar em conta o desenvolvimento, e as hipóteses que eles têm sobre a temática, experiências anteriores de cada um, a profundidade, reflexões realizadas são diferentes.
Os métodos usados dos projetos consideram cada nível e etapa de escolaridade exige uma orientação que diferencia na organização dos projetos.
Existem aspectos positivos e desafiadores do trabalho por projetos, temos que levar em consideração o interesse do aluno, a sua aprendizagem a partir da diversidade entre os colegas, desafiando-os a inovar questionando a prática docente com novas possibilidades de uma aprendizagem diferenciada.
Os projetos de trabalho levam para aprendizagens mais significativas, constrói outra lógica educativos centrado na aprendizagem dos alunos considerando suas característica, seus conhecimento prévios, e a suas experiências e vivências.
O papel do professor é outro, significa buscar uma outra metodologia, é a superação do paradigma tradicional positivista, que ensina com base na memorização, fragmentação, leituras ingênuas e simplificadas, na conta da incapacidade cognitiva dos seus alunos.
Portanto essa nova metodologia impõe uma nova compreensão do processo ensino aprendizagem primeiro fazendo esta desconstrução mais profunda dos modelos tradicionais de ensino.
Esta reorganização que vamos chamar de globalização não é uma acumulação de conhecimentos de relações entre diferentes fontes e procedimentos para abordar a informação, colocando a sala de aula como um espaço de reflexão.
Na organização não significa dizer que os alunos podem tudo, reconhecer que ao organizarmos o ensino por projetos de trabalho, o aluno é o outro, mas o professor é quem organiza, e os objetivos, conteúdos e habilidades também fazem parte deste processo, bem como a avaliação.
É muito importante também a intervenção do professor.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Menino Selvagem

Vendo o filme “O menino Selvagem”, conta a história de um menino que não falava. Posso dizer que a paciência e persistência do professor Itard, consegue que ele aprenda a relação com os objetos.
Analisando o texto posso dizer que Victor consegue simplesmente por que foi treinado para isto.
Os surdos que falam e não usam a língua materna de sinais, relacionam o objeto com os movimentos da boca, numa leitura labial, pois estes já aprenderam a ler e escrever.
Os surdos e sua história passaram por diversas fases com o passar dos tempos.
Os surdos foram privados de seus direitos, tratados como objetos. Na Alemanha passaram pela fase do oralismo., onde tinham que falar
Em Paris Abade Charles Michel de L’e Epée conheceu duas irmãs surdas que se comunicavam através de sinais, fundando a primeira escola para surdos.
Em 1802 nos Estados Unidos, Jean Marc Itard, afirmava que o surdo podia ser treinado para ouvir, sendo o responsável por Vitor, o garoto selvagem.
Foi inventado também o código de símbolos chamado “Fala Visível”, sistema que utilizavam os lábios, garganta, língua, dentes e palato, para que repetissem os movimentos e os sons indicados pelo professor.
Eduardo Huet, em 1855 como professor surdo, chega ao Brasil sob aprovação de D.Pedro II, com a intenção de abrir uma escola para pessoas surdas.
Em 1857 foi fundada a primeira escola no Brasil, no Rio de Janeiro com o nome de “Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, hoje “Instituto Nacional de Educação de Surdos”.
INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos, em 1875 , um ex-aluno, Flausino José Gama, aos 18 anos, publicou “Iconografia dos Signaes dos Surdos-Mudos”, o primeiro dicionário de língua de Sinais no Brasil.
No meu ponto de vista a pior fase que os surdos passaram foi quando a língua de sinais foi proibida, desaprovada no Congresso Internacional de Surdo-Mudez, em Milão – Itália, e o método oral foi o mais votado, pois os professores surdos foram impedidos de votar, pois os proibiram.
Lendo a história dos surdos posso ver, que no período a.C 368 que o grande filósofo grego Sócrates já viabilizava a Língua de sinais.
Aqui no Brasil, a Língua Brasileira de Sinais foi oficializada através da Lei 10.436/2002.
Com o passar dos anos os surdos foram conquistando sua cidadania através da língua de sinais que se apresenta como a Língua materna dos surdos, e assim poder compartilhar de uma comunidade surda, onde todos usam os sinais para comunicação, é ali que realmente os surdos são respeitados, por isso eles preferem estar no meio de surdos.
Para que exista realmente uma inclusão social dos surdos, o governo deve criar uma disciplina de LIBRAS, contemplando no currículo escolar, do ensino fundamental e ensino médio, para que toda a sociedade possa fazer uso dos sinais para a comunicação entre todos