quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A importância do blog

Ao revisitar meu blog, cheguei a conclusão que no início eu não entendia bem como funcionava. Eu achava que era meu e eu poderia escrever qualquer coisa, poderia falar sobre qualquer assunto independente de ser uma aprendizagem. Entendi que ele serve para nos orientar, através das postagens podemos fazer reflexões a respeito do que aprendemos durante o curso.
Revendo-o excluí uma postagem, pois esta visita fez com que eu refletisse sobre o assunto, fiz uma releitura e com isto tive um olhar diferente, um olhar crítico. Antes não aceitava o que a Rosangela Leffa criticava nas minhas postagens, agora percebo tudo o que ela me explicava e eu não conseguia entender.
Ao longo do curso fui me apropriando, acredito que melhorei um pouquinho, mas não o suficiente como desejo. Hoje sei o papel do blog na aprendizagem, ele é mais uma ferramenta disponível que existe com o intuito de ajudar-nos no futuro. Se eu tivesse entendido seu papel com certeza teria me ajudado muito mais no desenvolvimento do meu TCC, se tivesse entendido seu papel.
Minha meta é continuar estudando, e registrando minhas aprendizagens, pois através do blog consegui comparar as aprendizagens. O blog também teve a função de mostrar minha construção e reconstrução durante todo o curso.
Sinto não ter conseguido estudar na minha adolescência, pois minha história teria tomado um outro rumo. Tive muita dificuldade durante estes 4 anos de curso, pois fiz supletivo no ensino fundamental e também no ensino médio. Na época em que eu era adolescente meus pais não tinham dinheiro para financiar o curso de magistério. Certamente uma educação em seriado, me traria mais aprendizagens, meu vocabulário seria mais adequado, teria sido mais atenta aos enunciados conseguindo um entendimento mais rápido do assunto garantindo assim mais tranqüilidade na construção de ser professora.
O curso de Pedagogia me oportuniza trabalhar como professora na educação Infantil. Realizo assim um sonho de poder servir de exemplo para meus irmãos de ter ensino superior. Ele faz com que eu sonhe em continuar estudando, me aperfeiçoando, fazendo com que eu realmente faça a diferença e exerça a minha cidadania plenamente, para isso vou continuar estudando, farei curso de LIBRAS.
Foi de suma importância essa ferramenta na construção das minhas aprendizagens, principalmente por ser um curso à distância. O blog é uma ferramenta onde eu podia dialogar com as tutoras e professoras, podendo melhorar minhas reflexões.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Resumo TCC

Trabalho realizado a partir do Estágio do Curso de Licenciatura em Pedagogia/UFRGS, na Educação Infantil, período de 23/4 a 24/6/10, na Escola Emílio Tarragô Assumpção, Capão da Canoa, versando sobre a importância da afetividade na Educação Infantil.
A minha história tem afinidade com o tema. Particularmente e como aluna, busquei ajuda para superar dificuldades, construindo laços afetivos. Essas trocas fizeram com que situações pudessem ser mais facilmente superadas. Estas vivências me fizeram ter um outro olhar para lidar com as pessoas e meus alunos.
A Educação Infantil deve ser um continuar da vida familiar, ficando as crianças sob a guarda de educadores, que devem estar bem preparados para suas necessidades. Este estudo tem como questão a relação da afetividade com a capacidade de desenvolvimento das crianças.
Os objetivos são demonstrar que o desenvolvimento cognitivo está intimamente relacionado com o desenvolvimento afetivo e o papel do educador nesse processo.
Nas leituras de estudiosos e pensadores, que se dedicam, ou dedicaram, a estudar o comportamento infantil, especialmente na fase da Educação Infantil, aprendi sobre a importância do desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças nessa fase.
Os autores que fundamentam a investigação são Jean Piaget, Paulo Freire e Celso Antunes, defensores da autonomia do aluno no aprendizado e da afetividade nos processos cognitivos.
Piaget defendia que a educação deve propiciar ao aluno ser criativo e o professor viabilizar os meios e que, na vida, afetividade e cognição estão associadas.
Freire defendia a educação como prática da liberdade, despertar da consciência crítica, situando-se em tempo e espaço, capacidade de questionar formas de educação e aprendizagem. Para ele a escola deve basear o aprendizado no contexto social vivenciado pelo aluno para poder transformá-lo e o educador, deve ter amor pela sua profissão, e carinho por seus alunos. Para alcançar ou obter o conhecimento é preciso que a parte afetiva esteja em consonância.
Para Antunes a Educação Infantil é a mais significativa de todas as etapas de aprendizagem escolar e a autoestima se constrói nos primeiros anos da criança, com ajuda de professores capacitados, preparados para atuarem. Defende o aprender brincando e através de jogos, permitindo à criança dar vazão à imaginação, fundamentar afetos e habilidades, desabrochando a cognição e a interação.
As reflexões apresentadas apontam que afetividade é inerente ao ser humano e dela depende a capacidade de aprendizagem ou não de cada criança. Quanto ao Professor, deve ter vocação para o magistério, ser um mediador do processo cognitivo e não um transmissor de conhecimentos.
Esta pesquisa qualitativa constitui-se estudo de caso, a partir da experiência do Estágio. Os dados foram construídos a partir do Relatório de Estágio, anotações no Diário, reflexões diárias e semanais, observações de aulas e bibliografia consultada.
Cada manifestação afetiva tem seu tempo e lugar, como família e escola, sendo determinante da formação do ser humano. Como pedagogos, estudiosos e conhecedores dessa condição de necessidade afetiva na vida da criança, temos como obrigação profissional desenvolver planos de aula em que a educação integral seja realidade, transformando esse mundo para melhor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

Aprendi lendo o texto “As histórias, sob a ótica das crianças” e assistido o vídeo das narrativas de crianças de 3 a 6 anos, analisados por Monique Deheinzenlin na interdisciplina de LINGUAGEM E EDUCAÇÃO . E através da minha experiência onde ouvi a narrativa de uma aluninha de 5 anos. Pude notar que nesta idade é tudo brincadeira, é tudo um faz de conta, assim no meu estágio procurei respeitar a faixa etária, trazendo muitas histórias, disponibilizando um horário para aquela criança que gostaria de contar algo para nós, pudesse faze-lo. Eles misturavam a realidade com histórias, criando assim sua versão, portanto uma nova história. Nos primeiros anos de vida é comum que isto aconteça e o adulto deve entender a sua importância. É aí que acontece o nascimento das narrativas a linguagem organiza o pensamento. Proporcionar estas aprendizagens para a criança irá contribuir para que ela se expresse melhor, no amadurecimento afetivo garantindo e ampliando o universo para além do cotidiano, ajudando no desenvolvimento de sua autonomia.
Segundo Jean Piaget , a "Autonomia e a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressuposto do respeito recíproco".

28 jul. 2000 ... Tem algumas características que o compõe, tais como a privacidade, a veracidade e a autonomia. Este princípio recebeu diferentes ...
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sábado, 13 de novembro de 2010

Semana II - Novembro

Lendo os textos da interdiscplina de “Libras”, do eixo VII, aprendi que antes mesmo dos surdos aprenderem português, eles tem que aprender a língua materna dos surdos “Libras”.
Esta interdisciplina me faz pensar, sobre a minha cidadania. Acredito que para exercer plenamente a mesma e realmente fazer a inclusão na sociedade dos surdos, devo aprender “Libras” e poder realmente me comunicar com todas as pessoas.
Para que exista realmente uma inclusão social dos surdos, o governo deve criar uma disciplina de LIBRAS, contemplando no currículo escolar, do ensino fundamental e ensino médio, para que toda a sociedade possa fazer uso dos sinais para a comunicação entre todos.
Na articulação do meu TCC sobre a afetividade, vejo que sempre senti afeto pelos surdos, por ter convivido na escola Cônego Pedro Jacobs, escola estadual que acolhe surdos na cidade de Osório. E que fez despertar em mim o desejo de me especializar nesta área. Em 2011 uma das minhas metas é fazer o curso de “LIBRAS”.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Semana - I novembro

Através da Interdisciplina de Filosofia pude desenvolver mais aprendizados sobre a ética e a moral.
Segundo o que me foi ensinado em casa, pelos meus pais, devemos sempre falar a verdade, ser honestos, não mexer no que não nos pertence, tratar todas as pessoas com fraternidade, ser ética, ser educada com os demais, fazer a caridade, enfim ser uma pessoa íntegra, com direitos e deveres. Ter ética é ser íntegro, depois de falar ou ter feito algo que não devia ter feito, sempre assumir, pedir desculpas se necessário for, mas a verdade acima de tudo. O que para mim é errado, também não se deve fazer a outrem. A moral também se ensina com atitudes e exemplos.
A ética é a maneira de agir diante da moral construída durante a vida.
Ex: Assumir a responsabilidade diante de seus atos, não roubar a idéia alheia, fazer realmente o que ensina com suas atitudes.Como Professores Interagimos com crianças em fase de crescimento intelectual e moral. Devemos trazer como princípios básicos a Moral e a Ética, pois além de ajudarmos na construção do sujeito, também educamos através das nossas atitudes, pois nos mostramos como modelos a serem seguidos. Somos formadores de opiniões.

Como diz Adorno, a educação é a única maneira de evitar atos de vandalismos, discriminações, e crueldades. Adorno se preocupa, pois receia uma nova barbárie.
Para Kant esta educação deve começar na primeira infância.
Eles abordam a educação como meio de evitar a barbárie. Eles dizem que esta educação deve começar cedo, na família, mas que deve ser contínua, para que depois de adulto seja uma pessoa socialmente disciplinada, correta, consciente de seus direitos e deveres. Fazendo com que a igualdade prevaleça entre os seres humanos, com justiça, respeito e ética, provando mais uma vez que a educação é perspectiva positiva para o crescimento humano num todo.
E, desta maneira evitaremos que ocorram novas barbáries, fazendo com que a paz se faça presente entre todos os povos.
Aqui fica claro que o tema do meu TCC a afetividade é mais uma arma contra a barbárie.
"Vivendo e aprendendo".
Um ditado antigo, mas que não sai da moda.
Todos os dias estou aberta para novos saberes,novos aprendizados, reforcei o que sabia sobre ética ou moral. Meus meus pais primavam pela honestidade, moral e bons costumes, a escola somente reforçou o que eu já sabia. Vejo que a ética tem que se apresentar como conduta, que não devo fugir do que acredito, para ajudar as pessoas. Devo expor minhas convicções, ser autêntica, em todos os momentos, pois posso me arrepender de ter faltado com a ética.

Para Paulo Freire a escola deveria possibilitar ao aluno “ler o mundo” a partir de suas vivências e dessa forma poder transformá-lo, deveria o aluno ser agente ativo do aprendizado. Ele defendia a educação como prática da liberdade. E desta forma erradicar a barbárie, e assim a educação ser influente transformador da Paz no planeta.
Estádios( Piaget)
Segundo Piaget, trazemos em nossa genética o conhecimento, e junto com o meio, construímos nossas aprendizagens.
Conforme seus estudos existem quatro estádios de desenvolvimentos cognitivos, 1º Experiência Sensório Motora, 2º Pré-operatório, 3º Operatório –concreto, 4º Operatório Formal.
Estas duas fases abaixo citadas, são as fases que estudo para poder desenvolver meu TCC sobre a afetividade na Educação infantil.
1º Experiência Sensório Motora – (De 0 à 2 anos) – O sujeito usa os sentidos para interagir com o meio.
A criança usa o corpo, expressa sentimento com o choro e o sorriso para se comunicar, pois passa por um período onde é totalmente dependente das pessoas que convivem consigo, principalmente da sua mãe. Através de seu seio transmite seu amor, afeto e carinho, causando assim conforto. E desta forma o elo aumenta e a afetividade torna-se efetiva de ambos os lados.

2º Pré-operatório – (De 2 anos aos 6 anos). O pensamento sofre transformações qualitativa ( determina a qualidade ), as crianças já não usam somente a suas sensibilidades, neste estádio cresce a capacidade de armazenamento, ele começa a compreender e falar, e assim poder expressar seus sentimentos, como afetividade, carinho...

Através de minhas leituras, pesquisas e trabalhos feitos, neste curso de pedagogia à distância da UFRGS; Trabalhos dentro de sala de aula juntos aos alunos; Trabalhos em grupos; Fóruns de discussões, onde interagimos com os colegas, professore e tutores. Com a minha ida à FACED, pude interagir mais diretamente com os professores e tutores, e construir mais alguns conhecimentos, sobre as interdisciplinas de todos os eixos e sempre que necessário busco junto a eles, mais explicações.
“ A epistemologia genetica piagentiana é a interação entre o sujeito e o objeto”. Daí o papel da escola é ajudar a criar agentes pensantes e não somente meros acumuladores de informação.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do seu processo de aprendizagem, com o auxilio dos colegas, com pesquisas, estimulando a busca de respostas para suas duvidas, desenvolvendo assim o raciocínio. Rejeita a apresentação dos ditos conhecimentos prontos.

www.centroeducacional.com.br/saconstr.html
www.construtivismo.com.br

Negros Brasileiros.
História e Cultura dos Afro-descendentes no Brasil.

Dimensões da Expressão Afro-cultural – Marilene Leal Pare


Foi feito uma entrevista com alunos negros da Escola E.E.F.Emilio Tarragô Assumpção. Através da entrevista, posso observar que mesmo depois de tantos anos da abolição da escravatura, mesmo a constituição brasileira de 1988 trazendo leis que protegem os negros no Brasil, contra a discriminação racial, ainda noto que temos muito o que conscientizar, orientar os negros brasileiros de seus direitos, conforme endereço abaixo da internet.

www.pdt.org.br/partido/cao2.htm - 17k


A escola deve introduzir mais à realidade brasileira, a conscientização.Somos 44% negros no Brasil, com somente um dia para esta conscientização negra, este é um assunto que deve ser abordado sempre, fazer parte do nosso dia-a-dia.
Nosso povo é uma mistura de raças e etnias, mas o que realmente importa é que independentemente de cor, somos todos brasileiros.

Conclusão: por tudo que se ouviu dessa menina, ela tem consciência do que seja racismo porque sentiu na pele a discriminação, porém, mesmo com estes entraves sociais ela é uma menina feliz porque na convivência familiar, seus pais lhe dão firmeza, um alicerce, para então sonhar e acreditar em um futuro de realizações. A partir daí, o racismo fica em segundo plano.


Etnias
A diferença de entre Etnias e Raças.
A etnia são os povos que compõem nosso planeta, e as Raças são definidas pelas cores como: branca, negra e amarela.
Com as pesquisas feitas sobre as raças, sabemos que ainda existe o racismo, entre os povos .
Os negros são os mais discriminados, trazem consigo a herança da escravidão, pois foram humilhados e até pouco tempo, muitos brancos se achavam e ainda se acham pessoas melhores que os negros, tratando-os com preconceitos. Hoje essa condição está em fase de mudança, pois foram criadas leis para proteger o Negro do preconceito e discriminação.
O governo no intuito de amenizar e fazer igualar as raças criou as quotas para oportunizar a educação dos negros.
A escola tem responsabilidades para fazer com que o racismo seja erradicado, buscando trazer novas propostas para tratar deste assunto.
Através de pesquisas feitas entre alunos negros na escola, uma menina de 12 anos, tem consciência do que seja racismo. Porque sentiu na pele a discriminação, mesmo com estes entraves sociais ela é uma menina feliz porque na convivência familiar, seus pais lhe dão firmeza, um alicerce, para então sonhar e acreditar em um futuro de realizações. A partir daí, o racismo fica em segundo plano. Acredito ser uma família que tem como base o diálogo, a compreensão, existindo amor e afetividade.

Negros e Brancos
Realizamos este trabalho com a turma da 4ª série da colega Marisete, onde trabalha a História do RS, na qual abordamos a etnia racial do nosso estado.
Aproveitamos que já estávamos pesquisando sobre a origem da população rio-grandense.
Os alunos pesquisaram suas origens, trazendo fotografias, gravuras que as identificassem, onde nós professores podemos interagir, pois também somos descendentes de índios, alemães, italianos, portugueses e negros.
Falamos sobre todas as etnias, e podemos nos encontrar em algumas delas.
Eles fizeram uma referência quanto a dificuldade de encontrar imagens de negros comuns (não famosos), dentro da sociedade. Nos livros didáticos de História sobre o negro no Rs, a figura negra é caracterizada, simbolizando pobreza, doença, escravidão, babás. Na televisão, o papel que os negros representam nas novelas empregadas domésticas, amas de leite, negras que cuidavam da sinhazinha. Hoje nas novelas atuais eles já ganharam papéis diferentes, mas algo que foi constatado nesta aula foi que ainda existe o racismo.
Contamos uma história verídica que aconteceu aqui no Balneário Arroio Teixeira, com um amigo e vizinho de Osório, que trouxe junto sua esposa e a filha menor. Eles vieram num final de semana, no inverno. Ele saiu para caminhar um pouco e conhecer a praia, em menos de meia hora voltou e nos contou que: voltei, pois todas as pessoas que estavam em casa ficavam me olhando, achando que eu poderia ser um ladrão. Não precisou dizer o motivo, pois sabíamos o porquê dos olhares.
Então surgiu o momento do questionamento aos alunos, eles estavam muito curiosos. Deixamos claro que conversassem entre si, pensassem e levantassem hipóteses, pois eles teriam que trazer a resposta, e saber o porquê do acontecido.
Levamos as crianças pensarem, pois sabemos que eles trazem consigo um aprendizado e poderemos construir juntos, a conclusão, deste acontecimento.
Colocamos a foto do vizinho bem destacado no mapa (iniciando o nosso trabalho com o mosaico), na parte inferior do RS. Quando viram a foto, acharam que fosse do presidente dos EUA, então esclarecemos que era justamente do amigo ao qual estávamos falando. Concluímos, então que se tratava de racismo, já que possui a pele negra, o racismo ainda está muito presente neste início de século, mas que podemos fazer com que a história seja diferente, pois sempre vamos lutar pela igualdade de todos, e que simplesmente a cor da pele não torna um negro inferior que qualquer outro tipo de pele.
Pedimos autorização para contar, e colocar a foto no trabalho, pois ele vai para a internet.
Percebemos, com a realização do trabalho, que o assunto ainda causa certo desconserto entre as crianças, parecendo que possuem preconceitos, dando margem para novos trabalhos em relação ao assunto.


As etnias já estão mescladas aqui no Brasil, fazendo com que sejamos um povo singular. No contexto atual, as professoras abordam o assunto etnias, em sala de aula, de forma que nenhuma raça se sobreponha a outra.
Na atualidade percebemos um racismo camuflado perante os negros. Nosso amigo Joni Delmar Quintanilha, parecido com o Presidente dos EUA, foi prova desta camuflagem, por ser negro, numa praia em que a maioria dos veranistas é descendente de Italiano e Alemã.
Quando aparece um negro, na praia, percebe-se que a sua presença causa medo, pois supõem no pensamento dos racistas que, provavelmente ele está observando os veranistas para depois roubá-los.
Aprendizagem
Lendo o texto indicado “Desenvolvimento e aprendizagem”, e seguindo as orientações tentarei expor o que aprendi como pessoa, trabalhadora e estudante.
Alguns anos atrás, lendo livros do poder da mente, cheguei a conclusão que eu tinha que mudar, pois sempre revidava junto às pessoas, ficava sempre na defensiva.
Com estas leituras consegui mudar, hoje se alguém me fala alguma coisa que não gosto, ficando estática, me recolho para algum canto para chorar, e não consigo me defender por mais que eu ache que tenho razão. Isto já foi um começo da minha mudança. Porém, isto acabou me prejudicando, minha pressão sobe e passo mal, por mais que já tenha tomado meus remédios.
Então o Dr. Carlos Dutra, clínico em geriatria, pelas minhas queixas encaminhou-me para o “CAPES”, núcleo da Prefeitura onde existem psiquiatras, psicólogos e oficinas auto ajuda.
Passei por uma avaliação e fui indicada para consultar com o psicólogo. Nossas reuniões eram em grupo, podendo desta forma saber da opinião de todas as integrantes, e assim explanávamos nossos problemas, o qual todas nós comentávamos dando opiniões, deixando claro que a decisão seria e cada uma. Nestes momentos usávamos de muito carinho e afetividade nos comentários.
Ainda estou construindo aprendizagens, mas até agora creio que cresci um pouco, pelo menos vejo no que preciso mudar.
Hoje ainda não consigo voltar a revidar, mas sei que tenho que voltar a ser como eu era antes porque daquela forma de ser, era mais feliz.
Aprendi que sou a pessoa mais importante para mim mesma. Devo me gostar para poder amar as outras pessoas.
Hoje vejo que sou parte importante no grupo, por também estar podendo contribuir com o crescimento das colegas.
Ao mostrar a elas que também devem fazer como eu. Tentar primeiro gostar de si próprias.
Neste período de aprendizagem, a minha auto-estima mudou. Com o conhecimento adquirido, mesmo sem notar, sei exatamente o que fazer para ter uma vida diferente. Estas mudanças são difíceis, mas sei que em primeiro lugar tenho que querer que isto aconteça.
Estudando, também tenho aprendido muito.Em História da Educação, aprendi ser política, e lutar pelos meus ideais. É um aprendizado que está inerente, e que por mais que eu queira não consigo ser diferente e ficar indiferente ao que acontece na nossa sociedade.
Estudar está sendo para mim um crescimento contínuo. Cada interdisciplina está fazendo diferença na minha vida.
As ações necessárias são as leituras, mas acho que o que me ajuda muito são os fóruns, onde existem as discussões me deixando com dúvidas, e fazendo com que busque mais para conseguir realmente aprender. Através da internet, a ajuda dos tutores e professores que realmente estão comprometido com todos nós. E com esse comprometimento, vejo que realmente tenho que ser uma educadora da mesma qualidade, para que se consiga fazer a diferença.
Aprender é querer passar o aprendido adiante, é querer compartilhar com as outras pessoas, o que já está inerente na gente, o que há de positivo neste desenvolvimento.
Aprender é saber que podemos e devemos mudar, é fazer a diferença, tentando melhorar o nosso mundo, nossa sociedade, nossa comunidade.


Meu Eu Interior. E exterior

Sou uma pessoa de bem com a vida, sou muito alegre, gosto de fazer brincadeiras e também aceito das outras pessoas.
Sou honesta, verdadeira, sincera, amiga.
Sou uma pessoa guerreira, que vai em busca se seus sonhos, e não desiste de seu verdadeiro propósito,não tenho medo da verdade e também não tenho medo de dizer a verdade para quem quiser ouvir. Sou esforçada, mãe amorosa e zelosa.Honesta a cima de tudo.
Fisicamente sou uma pessoa forte, pois na fase de meu crescimento, puxei água para todas as atividades diárias de uma casa., definindo assim meus músculos.
Sei o que quero da vida. Sonho muito acordada, e realizo todos meus sonhos.
Gosto de ser útil, sempre estou pronta para ajudar as pessoas no que for necessário, aprendi com meus pais “Faça o bem sem olhar a quem”.
Sou descendente de índio, minha avó materna era filha de índia com alemão. Tenho muito orgulho de ter tido uma avó índia, e ser desta terra.
Minha pele é branca, mas pego cor rapidamente quando exposta ao sol, acredito ter a cor indígena.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Semana III - Outubro/2010

Nesta terceira semana de outubro, refere-se aos três últimos meses de 2008, onde articulo o tema do meu TCC a Afetividade com minhas aprendizagens.

No meu plano individual de estudo 2009 tive como objetivo, crescer intelectualmente, fazendo minhas atividades sempre em dia. Usar a tecnologia como recurso, aprendendo usar pbworks, email, e blog, pois é a ferramenta disponibilizada para os estudantes.
Fazer cursos para o aperfeiçoamento profissional na educação, pessoal e como aluna buscar cursos para as horas complementares exigidas pelo curso., antes de terminar o VI semestre.
Neste Semestre IX, ficou evidente ter alcançado todos os meus objetivos, pois estou me preparando para o término do Curso de Pedagogia à Distância.
Nas interdisciplinas, OGE, ECS, OEF, me possibilitou conhecer mais sobre o governo, escola, saber dos nossos direitos e deveres.
A interdisciplina OGE aprendi sobre os conceitos básicos da Democracia, de ter o direito de livre escolha.

“Democracia”, soberania popular. Organização do povo em todos os segmentos, com direitos e deveres.
Da administração democrática nas escolas, é garantido por lei e feitos sociais, repasse de verbas, promoção de recursos, plano de aplicação, prestação de contas. Ela possui também o Projeto Político Pedagógico, que poderia chamar-se Organização Democrática de Ensino, onde toda a comunidade escolar participa, mas o aluno é a peça principal deste projeto. É visando o aprendizado deste aluno que é construído o PPP.

O povo precisa participar, como um ser importante na política contemporânea. (Bornenave – 1994 )
Entendi que gestão democrática, se faz quando a escola respeita a comunidade, fazendo com que ela compartilhe com todos os segmentos. E que todos possam participar de forma efetiva.

No texto “ Noções gerais sobre financiamento da Educação no Brasil” informa-nos que, a época da colonização do Brasil, por quase dois séculos, a Coroa portuguesa barganhava com os jesuítas; eram-lhes concedidas terras e regalias comerciais, e assim garantiam o ensino gratuito nas escolas de primeiras letras.
Avaliando as Constituições de 1934 até 1988, em relação aos recursos financeiros para a educação, houve um avanço moderado.
A leitura me fez também saber da existência do salário-educação. Para entender o tema pesquisei na Internet e transcrevo a seguir.
Em 1964 foi instituído o salário –educação, Sendo que está previsto no art.212, 5°, da Constituição Federal regulamentadas pelas leis nºs 9.424/96, 9.766/98, Decreto n ° 6003/2006 e lei n° 11.457/2007. O cálculo é feito com base na alíquota de 2,5 sobre o valor total das remunerações pagas pelas empresas, a qualquer título, aos segurados empregados, ressalvados as exceções legais, e é arrecadada, fiscalizada e cobrada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, no Ministério da Fazenda (RFB/MF).
Os subsídios do salário, são dados por empresas em geral e as entidades públicas e privadas vinculadas ao regime geral da Previdência Social, abrangendo como tal qualquer firma individual ou sociedade que assuma o risco de atividade econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, sociedade de economia mista, empresa Pública nos termos do art.2°, artigo 173 da Constituição.

Página do MEC – Página FNDE – Salário-educação out.2008

A Constituição Federal de 1988 instituiu um percentual mínimo da verba repassada pela União, pelos municípios e pelos estados para a Educação.
O Programa Nacional de Alimentos Escolar PNAE, implementado em 1955 garante, por meio de transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar dos alunos.

Através do texto Saberes docentes e formação profissional, constatei que o autor “Maurice Tardif” tem razão.
Comparando o trabalho industrial com o trabalho docente, vemos que são totalmente diferentes: trabalho na indústria, com objetos materiais, precisos, a curto prazo, material, seriado passivo, controlado pelo profissional, pode ser medido, avaliado, o consumo do produto do trabalho é totalmente separável da atividade do trabalhador.
Trabalho docente: com seres humanos, ambíguos, ambiciosos, a longo prazo, oferece resistência, autodeterminação, ativo, o trabalhador precisa da colaboração do objeto, o trabalhador não pode controlar o objeto, intangível e imaterial, não pode ser medido dependente do trabalhador.
Comparando com outras atividades existentes e o trabalho docente, onde nosso objeto de trabalho são seres humanos, seres únicos, com características diferentes, angustias, dúvidas, incertezas, problemas familiares. O professor tem o dever de ensinar, fazer com que o aprendizado de cada aluno se concretize mesmo com suas diferenças individuais. Existe um Regimento Escolar, e um Projeto Político Pedagógico, para nortear o professor.
No trabalho docente, o objeto de trabalho são seres pensantes, seres sociais, que despertam certas atitudes nos professores, e estes influenciam os mesmos de maneira positiva, mas como ser social, ele recebe certas influências que escapam do controle, do professor, do trabalhador docente.
A arte de ensinar, ou seja, levar o ensino-aprendizagem para os alunos, é quando o professor consegue passar o seu “saber” de forma simples da prática do próprio ofício, levando o ensino, tendo que muitas vezes criar um meio para que este aprendizado aconteça, prendendo, levando o aluno querer aprender por vontade própria.

Como trabalhador docente, em seu dia-a-dia, o professor precisa envolver-se emocionalmente para conseguir que o aluno participe ativamente da aula, com o seu objeto de trabalho, o aluno necessita uma interação com o professor. O professor faz a diferença dentro da sala de aula quando realmente se envolve com o aluno, ele passa a confiar mais no professor, e este passa a ver a educação de outra maneira. Vê o professor como um amigo. Concluindo então que a afetividade nos leva ao aprendizado, pois existe sujeito, sujeito e objeto. Profissionalmente guiado por um PPP e um Regimento Escolar, independente, com moral. Como autônomo cria seu próprio ambiente pedagógico, assumindo e resolvendo seu dia-a-dia, com uma visão ampla de mundo, de homem e de sociedade.
O trabalhador docente, é formador de seres humanos críticos, formadores de caráter, de personalidade. Do professor depende este ser que ao longo da vida vai se tornando adulto, formador de opiniões, com ideais próprios. Deste trabalhador depende o nosso futuro, sua responsabilidade é muito grande, pois estão formando cidadãos do mundo.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2003. (cap. 3. pág. 112 -149)

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou sua construção” Paulo Freire

Siglas usadas:

OEF = Organização Ensino Fundamental
OGE = Organização Gestão da Educação
ECS = Escola , Cultura e Sociedade - Abordagem Socio Cultural e Antropológica

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Semana II – Outubro

Nesta segunda semana de outubro vou articular meu TCC sobre a afetividade com os meses de julho, agosto e setembro. Ela é inerente ao ser humano, nasce conosco, gerando energia, nos iluminando, criando elos.


"A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, capacidade científica, domínio técnico à serviço da mudança ou lamentavelmente, da permanência do hoje." (Paulo Freire)
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Idades do Homem
AS OITO IDADES DO HOMEM, segundo Erik Erikson
David Elkind


Através do texto posso identificar todas as fases que meu filho passou, texto claro, e de fácil entendimento. Ele está na 6ª fase, com 27 anos, já sabe o que quer para si. Um ser independente, responsável com maturidade suficiente para seguir seu rumo.

Aspectos 6ª Fase - Intimidade x Isolamento

Psicológicos Uma pessoa bem resolvida consigo mesma e com as outras pessoas. Visão bem a frente da sua realidade. Não se incomoda por qualquer coisa.Vive como se vivesse em outro mundo, ele é humilde, um ser humano que realmente se preocupa com os outro sem intervir em suas vidas. As pessoas gostam de estar com ele
Biológicos Nesta fase, ele aparenta não estar muito preocupado com seu corpo, pois sente-se saudável.

Intelectual Estuda com afinco, dedicando tempo necessário, para seu aprendizado, pois sua profissão exige, estar sempre atualizado.

Relacionais Relaciona-se bem com as pessoas em geral, quando amigo, amigo mesmo. Meu amigo. Aconselha-me, e sigo seus conselhos, pois sempre quando desabafo com ele, ele tem uma outra visão,do meu problema e me ajuda, dizendo o que devo fazer e ele sempre tem razão.

Amorosos Vive junto com a namorada, responsabilizando-se com a mesma.
Dedicando unicamente à este amor, vivendo em harmonia

Profissional bem sucedido, faz o que gosta, sempre se aperfeiçoando.

Financeiro Razoavelmente bem financeiramente, levando em conta suas responsabilidades com sua casa e com seus estudos. Mas sempre em busca de um salário melhor.
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Marcadores: Intimidadex Isolamento


AS OITO IDADES DO HOMEM, segundo Erik Erikson
David Elkind
1ª - CONFIANÇA x DESCONFIANÇA -
2ª - AUTONOMIA x DÚVIDA -
3ª - INICIATIVA x CULPA
4ª - INDÚSTRIA x INFERIORIDADE
5ª - IDENTIDADE x CONFUSÃO DE PAPÉIS
6ª - INTIMIDADE x ISOLAMENTO -
7º - GENERATIVIDADE x ABSORÇÃO EM SI MESMO
8ª - INTEGRIDADE x
ELKIND, David. As Oito Idades do Homem segundo Erikson. Diálogo, 11(1), 3-12, 1978.
Neste texto onde falo da 6ª Fase da idade do homem - Intimidade x Isolamento, em que meu filho estava em 2008, posso analisar positivamente, meus ensinamentos. Sempre fui muito carinhosa com ele, mas enérgica, quando necessário, colocando limites. Analisando vejo que ele é uma pessoa feliz. Isto se deve também aos professores, colegas e pessoas que fizeram parte do meio em que foi criado, assim posso articular com meu TCC e concluir que a afetividade e o carinho com que tratamos nossos filhos e alunos, interferem na aprendizagem. Conseguimos chegar na fase adulta com integridade e realizações. Enfim felizes.

terça-feira, 2 de setembro de 2008
ECS 1
Ser professora e suas implicações históricas.
Como diz o grande sábio Paulo Freire, refletir sobre a prática do educador progressista, ensinar é muito mais abrangente do que pensamos, não é simplesmente, passar para o aluno o que sabemos e chegar no final do ano, aprovar ou reprovar, não temos o direito de reprovar ninguém, só reprovamos porque no passado fomos reprovados. A educação é a mesma de antigamente a classe abastada aprendia, o proletariado, até hoje continua sendo reprovado.
O professor tem que ter ética, e só reprovar, quando ele foi à busca do aprendizado do seu aluno.
Temos infinitas potencialidades de aprender sempre, tudo, só não aprendemos quando não nos é ensinado.
Só aprende quem quer aprender. Como fazer com que os alunos queira aprender?
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O grande desafio de hoje é ser um professor que ensina buscar o aprendizado, fazer com que cada sujeito tenha garantido seus direitos.

Talvez possamos buscar o gosto do aluno em querer aprender, adotando um planejamento flexível, podendo improvisar. Ocasionalmente, é salutar interromper seqüências e partir para um novo projeto. ( Philippe Perrenoud )


Carta (Paulo Freire)

Do direito e do dever de mudar o mundo.

Se alguém, ao ler este texto, me perguntar, com irônico sorriso, se acho que, para mudar o Brasil, basta que nos entreguemos ao cansaço de constantemente afirmar que mudar é possível e que os seres humanos não são puros espectadores, mas atores também da história, direi que não. Mas direi também que mudar implica saber fazê-lo e é possível.

Conversando com alguns colegas professores da escola que trabalho, sobre o que Paulo Freire nos diz a respeito de ensinar e aprender, pessoas que já estão tentando ensinar a muitos anos atrás, pessoas que se queixam do salário baixo, e que se fulano ( aluno), só conversa, não quer nada com nada, por que eu vou me preocupar, discurso que escuto desde que entrei no estado, e por ter trabalhado em outras escolas com outros professores, tenho uma opinião formada, de que os professores deveriam se preocupar mais com seus alunos.
Professores que já leram Paulo Freire, que sabem que têm mudanças, dizem não sabem como mudar e que não depende somente deles, fugindo assim de sua responsabilidade de realmente, efetivamente saber que seu aluno teve o aprendizado necessário para seguir em frente. E assim reprovam e aprovam sem ética alguma.
Lendo Paulo Freire e acreditando nele, acho que cada professor pode fazer a diferença para seus alunos, levando-os a quererem aprender, acho que é um grande desafio para cada profissional em educação esta busca.
Entendi que Paulo Freire nos diz que para fazermos parte da história, teremos que fazer diferente para ter um mundo diferente, para que a democracia se faça presente.
Buscando no meu TCC:
“O professor deve procupar-se com este ser em formação, pois como educador age diretamente sobre os educandos. Eles, na mesma situação, com suas diferenças pessoais, onde existem muitos sentimentos envolvidos, precisam contar com orientação. E o professor deve mediar para que eles desenvolvam sentimentos bons, como a afetividade, desta forma influenciando positivamente, fazendo com que ocorra o aprendizado sem traumas”.
Postado por NINA às 04:31 0 comentários
Marcadores: Sábio Paulo Freire
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Ser professora
Como diz o grande sábio Paulo Freire, refletir sobre a prática do educador progressista, ensinar é muito mais abrangente do que pensamos, não é simplesmente, passar para o aluno o que sabemos e chegar no final do ano, aprovar ou reprovar, não temos o direito de reprovar ninguém, só reprovamos porque no passado fomos reprovados. A educação é a mesma de antigamente a classe abastada aprendia, o proletariado, até hoje continua sendo reprovado.
O professor tem que ter ética, e só reprovar, quando ele foi à busca do aprendizado do seu aluno.
Temos infinitas potencialidades de aprender sempre, tudo, só não aprendemos quando não nos é ensinado.
Só aprende quem quer aprender. Como fazer com que os alunos queiram aprender?
Mesmo com salário baixo o professor tem que ser o mestre.
O grande desafio de hoje é ser um professor que ensina buscar o aprendizado, fazer com que cada sujeito tenha garantido seus direitos. O professor tem a responsabilidade de formar cidadãos com direitos e deveres.
Quando eu for esta professora progressista, sabendo das minhas responsabilidades, eu poderei e deverei reprovar.
Talvez possamos buscar o gosto do aluno em querer aprender, adotando um planejamento flexível, podendo improvisar. Ocasionalmente, é salutar interromper seqüências e partir para um novo projeto. ( Philippe Perrenoud )


Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos. (Paulo Freire)
Como sujeitos, cada aluno trás consigo uma bagagem de aprendizagens, da família, da comunidade, e desta sua bagagem podemos conduzir para novos aprendizados, que certamente, lhes dará prazer, pois faz parte do seu dia-a-dia, seu mundo é seu cotidiano. E desta maneira buscar o querer aprender. Os seres humanos nascem todos iguais, começam se apropriar da cultura através de um mediador, dentro da sociedade.


Educar não é transferir conhecimento. (Paulo Freire )
Educar é estar aberto para a curiosidade do aluno, é ensinar a ser crítico, é instigar a querer saber mais, é aprender junto.

Ensinar exige consciência do inacabamento. ( Paulo Freire )
Como seres humanos nunca estaremos prontos, pois todos os dias aprendemos, e através desta aprendizagem mudamos nossos conceitos, nossas opiniões, enxergamos o mundo diferente, e também por sabermos ser inacabados, estaremos em busca de novos saberes. Estamos no mundo para fazer a diferença, somos seres em evolução, com crescimento diário.

O ensinar e aprender são um grande desafio para mim como professora, pois tenho que fazer com que meus alunos queiram aprender. E para que ele sinta esta necessidade de aprender, tenho o desafio de tornar a aula prazerosa, e que ele goste de estar na sala de aula, posso assim articular com meu TCC:
”Sendo a afetividade um sentimento inerente ao ser humano, a educadora estará presente nos seus primeiros contatos com a sociedade. Intermediando os relacionamentos entre os colegas fazendo com que sintam empatia entre si. A empatia une um com o outro, criando laços afetivos, que podemos trocar com palavras, é a compreensão entre os seres. Ela também pode acontecer no contato físico, exemplificando um abraço, um beijo no rosto. Sabe-se que a aprendizagem ocorre mais facilmente quando existe empatia entre professor/aluno, aluno/professor”.

Para fazer minhas reflexões desta postagem, li e continuo lendo o livro de Paulo Freire "Pedagogia da Autonomia", podendo linkar com meu TCC sobre a afetividade, pois ele é o autor que mais me norteia no meu TCC, além de outros.

http://TCC Semana VI.doc