quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ciências recupera recuperação

Como ensino de ciências pode favorecer o entendimento da matemática nas séries iniciais?

Porque se aprende espaço e tempo, nas séries inicias?

É essencial a criança entender o tempo como uma dimensão contínua, estendendo-se sem interromper, e conseguem ver que o tempo inclui momentos onde o homem inscreve suas diferentes trajetórias.
O espaço é estudado em diferentes campos, como na matemática. E nas ciências humanas e outros, o espaço é um conceito fundamental e pode ser visto sob vários aspectos.
Coloco como fundamental o conceito de espaço para que a criança, possa compreender o meio onde mora, físico e social, como exemplo, as distâncias, a forma de urbanização, rua, quadras, av. principal e a interferência do homem neste espaço por exemplo o estabelecimento dos comércio na avenida principal.
Acho que o ensino de ciências como acontece nas escolas não é atraente para os alunos por não fazerem relação com o cotidiano deles, o professor segue o teor do livro didático sem relacioná-lo as vivências, apresenta os ciclos da natureza sem sair da sala de aula. Acredito que estas aulas seriam mais interessantes, motivadoras, a partir dos questionamentos dos alunos, sobre o mundo que os cerca. E então poderem, a partir da sua curiosidade desvendar mitos, ver para além do que vêem simplesmente, aprender a questionar , e não aceitar tudo pronto


Segundo o autor Maurivan Gützel Ramos, é essencial que os cidadãos, desde pequenos tenham vivências lhes proporcionem a concepções de que a linguagem serve de ferramenta eficaz para a melhoria da sua qualidade de vida. E fica evidenciado a necessidade de ampliar a habilidade argumentativa desde a tenra idade.
A escola é considerada, como um instrumento da cultura, que precisa evoluir, deixando de ser aparelho de reprodução social, e serve como ferramenta imprescindível à construção de uma sociedade mais justa.
As salas de aula devem sofrer mudanças radicais, passando a colaborar mais decididamente para a ampliação da autonomia dos cidadãos de modo a permitir a sua emancipação.
Estamos implacavelmente impregnados numa fala, com seus fatores históricos e sociais dos quais não podemos nos separar. Argumentar também e estar falando o que vem da boca do outro. Ao mesmo tempo é importante promover amplamente a aptidão de argumentar, alterando-se de objetos a sujeitos.Um dos pilares da transformação pode ser desenvolvimento da habilidade argumentativa, direcionando
para uma cultura da argumentação. Os princípios da educação pela pesquisa apresentam coerência com essas considerações e, por isso, obras educativas fundadas nesses princípios podem contribuir consideravelmente para as mudanças almejadas e defendidas neste texto.
Assim o autor defende a tese da possibilidade e da necessidade da evolução das instituições educativas, em todos os seus níveis, no sentido de utilizar-se dos princípios da educação pela pesquisa, para a construção de uma cultura da argumentação. Sublinho desde já, que saber argumentar é vital para que nos tornemos sujeito, inserindo-nos com consciência no discurso em que estamos imersos , com competência para participar e também decidir.
A presença da argumentação inibe a violência, então estamos educando para a paz, argumentar é dialogar.
Nos estudos das ciências a argumentação contribui, para que as pessoas tenham maior discernimentos das vivências dos seus cotidianos.
A questão investigativo de ciências precisa ser estendido para o estudo da matemática . Nem sempre dois mais dois são quatro. A matemática não é tão exata como nos fazem acreditar.
Pela argumentação vamos construindo nossas próprias verdades pois, ao argumentarmos será necessário processos dentro de nós, as idéias, dar-lhes uma roupagem nova e com nossa essência produzir um novo pensamento que seja capaz de convencer alguém.
O sujeito só é realmente capaz de argumentar o que aprende efetivamente e acredita, mas também estar aberto para novas evidências e argumentações que surgirem. Nada é estático e eterno.

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